Mulher dá à luz em estrada por falta de médico em hospital

Na semana passada, uma mulher teria dado à luz uma criança na estrada que liga São José a Cruzeta, no Rio Grande do Norte.

Uma ambulância com a grávida deixou Caicó com destino a Currais Novos porque no hospital local não tinha plantonista.

No percurso ela não suportou as fortes dores e o carro foi obrigado parar na estrada. Uma enfermeira fez o parto no chão do asfalto – numa maca – pois não havia condições de fazer o trabalho dentro da minúscula ambulância.

Fonte: http://www.robsonpiresxerife.com/
Foto: marco monetti, via Flickr

Família pede apuração após morte de feto no Paraná

Suspeita de parentes é de falta de atenção a problema cardíaco do bebê. Grávida carregou por 12 dias o feto sem vida e o expeliu em casa.

A família de Kauane Carolina Sotana Lopes dos Santos, de 20 anos, que estava grávida de quatro meses e havia 12 dias carregava o filho morto, afirma que pedirá investigação para apurar se houve negligência no atendimento pela Unidade Básica de Saúde Orlando Cestari, no Jardim União da Vitória, zona sul de Londrina (PR).

A jovem expeliu o feto na manhã de domingo (28) e os parentes querem saber se era possível evitar a morte do bebê e se é aceitável fazer com que a mãe fique com o feto sem vida na barriga por um mês, já que a operação para retirada estava marcada para o próximo dia 16.

Kauane foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU). O cunhado dela, Jeferson Xavier, acredita que houve descaso. “Imagina o quanto uma mãe fica abalada por ficar um mês com um bebê morto na barriga? Falei para o meu irmão pegar um laudo no hospital porque vamos entrar com uma ação. Não podem nos tratar assim, somos seres humanos”, disse. Ele completou que Kauane teve de levar o feto em um pote ao hospital.

Tia de Kauane, Cleonice de Oliveira afirmou que a jovem fez um ultrassom em uma clínica da cidade, depois de passar mal no início do mês. “Disseram que o coração do bebê estava fraquinho e mandaram um laudo para o médico do posto de saúde, que não tomou qualquer providência”, disse. No último dia 16, em novo ultrassom, a família descobriu que a criança estava morta há dois dias. “Mandaram para o HU e o HU mandou ela voltar para casa e esperar 30 dias, para fazer raspagem e tirar.”

Cleonice considerou que o principal problema foi a falta de atenção do médico do posto ao resultado do primeiro ultrassom. “O médico mandou por escrito para o médico do posto e ele não deve ter prestado atenção, porque disse que estava tudo bem e que era para ela voltar para casa. Depois, no dia 16, o bebê estava morto”, disse. O menino, que seria o segundo filho de Kauane, receberia o nome de Davi Emanoel. Segundo o cunhado da jovem, ela estava na sala de espera do HU e não tinha sido atendida até as 18h20 de ontem.

Outro lado
A reportagem tentou contato na UBS e no HU, mas atendentes disseram que somente diretores e assessores de imprensa poderiam dar informações sobre o caso. O secretário da Saúde de Londrina, Mohamad El Kadri, afirmou que não tinha informações sobre o episódio, mas que pretende analisar os laudos e ouvir as partes envolvidas antes de se posicionar.

El Kadri não quis opinar sobre a espera para a retirada do feto. A reportagem contatou um médico de Londrina, que não quis se identificar, e que informou que o procedimento não é incomum para casos em que não há contato do bebê com o meio externo.

Fonte: http://www.folhaweb.com.br/
Foto: Amy Entwistle, via Flickr

Presidente da ANADEM palestra no III Encontro Internacional de Financial Lines

O Presidente da ANADEM, Raul Canal, proferiu palestra para dezenas de empresários do mercado de seguros durante o III ENCONTRO INTERNACIONAL DE “FINANCIAL LINES”, promovido pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), dia 18 de junho, no hotel Renaissance em São Paulo (SP).

Com o objetivo de esclarecer o papel do seguro no gerenciamento de riscos das sociedades empresariais, o III Encontro Internacional de Linhas Financeiras reuniu especialistas e executivos de empresas do ramo em painéis de discussão que abrangeram os mais variados temas do mercado no Brasil e no mundo.

Dentre outros, os destaques da edição foram os produtos de Responsabilidade Civil Profissional (Erros e Omissões – E&O) – seguro que oferece proteção para profissionais liberais; “Responsabilidade Civil Profissional para a Área Médica” e “Soluções para Riscos Profissionais em Projetos Específicos”.

O evento foi realizado pela Federação Nacional de Seguros Gerais e contou com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e da Associação Brasileira de Gerenciamento de Risco (ABGR).

Homem morre no aguardo de médico em unidade de saúde do MS

Um homem de 33 anos morreu enquanto esperava por atendimento no Centro Regional de Saúde (CRS) do bairro Tiradentes, em Campo Grande, na madrugada deste sábado (27).

De acordo com o registro policial, o homem deu entrada na unidade com tremores e desmaio na noite de quinta-feira (25).

Conforme a mãe da vítima, Eva Barbosa de Souza, o filho dela passou mal na madrugada do dia 27, foi atendido por enfermeiros e aguardava por atendimento médico. A diarista contou que o profissional demorou 15 minutos para chegar.

“Eles (enfermeiros) tentaram fazer ele voltar, mas ele faleceu quando o médico chegou”, disse em entrevista à TV Morena. O homem morreu por volta das 3h (de MS), de acordo com polícia.

O caso foi registrado como morte natural na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) informou que realizou todo o atendimento necessário ao paciente desde a entrada dele na unidade de saúde.

Fonte: http://g1.globo.com/
Foto: Paulisson Miura, via Flickr