O Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afastou os médicos que teriam prestado um mal atendimento à técnica de enfermagem Elizângela Medeiros, que morreu na segunda-feira (2). Ela chegou passando mal à unidade onde trabalhava há sete anos, e acabou morrendo. A corregedoria da Secretaria Estadual de Saúde investiga se houve omissão ou negligência no atendimento à paciente. Os médicos estão afastados desde terça-feira (3).
Conselho Regional de Medicina (CREMERJ) abriu sindicância para apurar denúncia de mau atendimento à técnica de enfermagem Elizângela Medeiros, que morreu quatro dias depois de começar a passar mal e buscar assistência no Hospital Adão Pereira Nunes.
Dois médicos que atenderam Elizângela foram afastados do trabalho e estão sendo investigados. Caso seja comprovada a omissão de socorro, os dois podem sofrer punição desde a advertência até a cassação do registro.
O presidente do CREMERJ, Pablo Vazquez Queimadelos, chama a atenção para o fato de o atestado de óbito da Elizângela ter sido preenchido como “causa indeterminada”. Segundo ele, essa questão de verificação de óbito vem sendo debatida pelo CREMERJ há bastante tempo, e é levada como pauta para as reuniões com as secretarias municipal e estadual de saúde.
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência do Rio (Sindsprev/RJ) também pediu uma rigorosa apuração do caso.
Fonte: http://g1.globo.com/
Foto: Mauri Closs, via Flickr