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CRM não cassa registro de médica indiciada por morte de mãe e bebê

A mãe de uma jovem que morreu junto com o seu bebê durante o parto no dia 24 de dezembro de 2012 vai recorrer da decisão do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA), que optou por não cassar o registro da médica responsável pelo parto. A profissional já responde na Justiça por homicídio culposo pelo caso.

De acordo com informações do Portal G1, o julgamento da médica ocorreu em audiência fechada, com a presença da mãe da vítima, e seu advogado, a advogada do CRM e 19 conselheiros do Conselho. A defesa da médica não compareceu.

O CRM reconheceu a culpabilidade, porém não considerou caso para cassação ou suspensão. Haverá uma censura pública à médica no Diário Oficial.

O advogado que responde pelo Sindicato dos Médicos informou que ocorreu apenas a primeira parte do julgamento, mas que não há previsão de novas datas para que ocorra a próxima etapa, já que há prazos para recursos.

Segundo o G1, o atestado de óbito das vítimas definiu como causa morte: choque hemorrágico, histerectomia por laceração uterina, e cesariana por óbito fetal intrauterino.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito sobre a morte da jovem e seu bebê foi concluído em 2013. Inicialmente, o delegado indiciou a médica por homicídio doloso por ter assumido o risco de provocar a morte.

O inquérito foi encaminhado à Justiça que, ao analisar os autos, desqualificou o indiciamento da médica de homicídio doloso, enquadrando a mesma em homicídio culposo.

Com informações do Portal G1.

Créditos: GOBVA – Flickr

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