Por Bia Souza do UOL, em São Paulo.
Com informações da Agência Estado.
O aumento no número de casos de febre chikungunya e as 120 mortes confirmadas pela doença preocupam o Ministério da Saúde às vésperas do início do verão. Pesquisadores alertam para uma possível epidemia da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, em regiões ainda pouco atingidas, como o Sudeste.
A chikungunya, que estava presente em 650 cidades brasileiras em 2015, já se espalhou para 2.248 municípios, até setembro deste ano. Mais de 216 mil casos prováveis foram notificados em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.
No Nordeste, a incidência da doença em 2016 chegou a 368 casos a cada 100 mil habitantes. A maior concentração ocorreu no Rio Grande do Norte: 702 casos a cada 100 mil habitantes.
A chikungunya tem sintomas parecidos com os da zika ou da dengue, febre, manchas e dores intensas no corpo. No entanto, com mais frequência, se apresenta em uma versão mais grave. De acordo com os especialistas, pelo menos 20% dos casos são seguidos por inflamação nas juntas, artrose e artrite.
“Estamos falando de uma doença que provoca dores intensas, que podem se tornar crônicas. Ela pode tirar a pessoa do seu cotidiano, do seus trabalhos e estudos”, explica o infectologista e pesquisador da Fiocruz Rivaldo Venâncio da Cunha.
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