Certas profissões podem aumentar o risco de artrite reumatoide
Cientistas se surpreendem com a forte relação entre alguns tipos de trabalho e essa doença das articulações. E não faltam hipóteses por trás da descoberta
Por Vand Vieira, do Saúde é Vital
Um estudo recém-publicado joga luz sobre a influência do ambiente de trabalho na prevalência de artrite reumatoide. Para ser mais específico, a exposição prolongada a certos agentes tóxicos culminaria em um maior risco de sofrer com essa doença, marcada pelo ataque das células de defesa às articulações, o que provoca dores, deformidades e limitação de movimentos.
Um estudo recém-publicado joga luz sobre a influência do ambiente de trabalho na prevalência de artrite reumatoide. Para ser mais específico, a exposição prolongada a certos agentes tóxicos culminaria em um maior risco de sofrer com essa doença, marcada pelo ataque das células de defesa às articulações, o que provoca dores, deformidades e limitação de movimentos.
Na ala masculina, boa parte dos voluntários com artrite reumatoide ocupava posições relacionadas à indústria manufatureira. Eletricistas, eletrotécnicos e ajudantes gerais foram considerados duas vezes mais propensos ao problema em comparação a quem atuava nos setores administrativo, técnico e profissional. Trabalhar em construções triplicaria o risco. Por quê? Acredita-se que a superexposição a compostos tóxicos como sílica, amianto, solventes orgânicos e subprodutos de motores tenha um papel importante aí.
Curiosamente, esses cargos não foram vistos como uma ameaça entre o sexo feminino. De acordo com os responsáveis pelo estudo, porém, o baixo número de mulheres nesses setores torna a conclusão pouco confiável. Entre elas, uma das piores profissões seria a de auxiliar de enfermagem. As razões por trás dessa conexão ainda são um mistério.
Novas pesquisas devem ser feitas para confirmar o achado. No entanto, a reumatologista Anna Ilar, umas das autoras do trabalho, reforça a relevância de suas conclusões. “É importante que empregados e empregadores invistam em iniciativas que ajudam a prevenir a artrite reumatoide”, disse a especialista, em comunicado à imprensa.
Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital
Denunciada por suposto abandono de plantão, médica defendida pela Anadem tem processo administrativo extinto
O escritório de advocacia Assis Videira agiu rapidamente para reunir provas a favor da profissional, como o depoimento da médica e das testemunhas
Acusada de ter cometido uma infração ética ao “desrespeitar” o regimento interno de um hospital de Belo Horizonte (MG) e o Código de Ética Médica, uma médica teve seu processo administrativo extinto após atuação do escritório de advocacia Assis Videira, filiado à Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética). F.C. foi denunciada por um suposto abandono de plantão.
Após a notificação do caso, o escritório agiu rapidamente para reunir provas a favor da profissional, como o depoimento da médica e das testemunhas, que comprovaram a correta atuação da médica. Ela havia informado previamente e formalmente o corpo clínico do Hospital sobre sua ausência, respeitando o regimento interno e, consequentemente, concedendo um prazo hábil para sua substituição.
Com base na defesa apresentada, o Hospital julgou o processo improcedente e o extinguiu. Quer ler outras vitórias judiciais da Anadem e demais notícias voltadas para profissionais da saúde? Acompanhe nosso site semanalmente na seção Notícias.