Aula Magna da 1ª turma da pós-graduação em Gestão de Riscos, Segurança e Qualidade em Saúde acontece no dia 6 de outubro em Brasília

A Aula Magna da 1ª turma da Pós Graduação em Gestão de Risco, Qualidade e Segurança em Saúde, em Brasília/DF, acontece no dia 6 de outubro. O tema da palestra ministrada pelo presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética) Raul Canal será “Gerenciamento de Risco: a Dinâmica do Sucesso”.

O curso, que é presencial, tem como foco profissionais da área da saúde, e tem como objetivo principal proporcionar uma visão mais apurada a respeito da importância de um comportamento eficaz, de forma a blindar os serviços de saúde.

A preocupação com a busca da qualidade e segurança do paciente é uma realidade na vida dos pacientes e profissionais que atuam em instituições de assistência à saúde. Nesse contexto, o curso de pós-graduação em Gestão de Risco, Segurança e Qualidade em Saúde foi estruturado de forma a permitir aos alunos a compreensão e mapeamento dos riscos, estabelecimento e implementação de ações de correção e prevenção e ações contingenciais conforme previsto pela legislação nacional e normas internacionais.

No que tange os focos específicos, a pós-graduação pretende qualificar os profissionais oferecendo conhecimentos abrangentes e sistematizados que capacita o aluno para a implantação da gestão de riscos e segurança do paciente, proporcionando discussões para integração de modelos de gestão e estratégias para segurança do paciente com a utilização de ferramentas gerenciais para a gestão de riscos e segurança do paciente.

Serviço:

Aula Magna da 1ª Turma da pós-graduação em Gestão de Riscos, Segurança e Qualidade em saúde em Brasília

Palestrante: Raul Canal

Local: ASSBAN – Associação dos Bancos no Distrito Federal – SHCRS Quadra 503 – Bloco A – nº 13 – Asa Sul – Brasília/DF

Data: 6 de outubro de 2017

Horário: 20h

Produção: NAVEGA-AÇÃO e Anadem

Responsável: Ana Clemente

Contato: 31. 98317-6678

Sobre o curso:

Modalidade de oferta: O curso será ofertado na modalidade presencial.

Carga horária e duração em meses: Observando o disposto na Resolução CNE/CES nº 1/2007, o Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Risco, Segurança e Qualidade em Saúde será integralizado com 432h/a em 18meses, sendo 346 h/a de conteúdos presencias e 88h/a de Disciplinas à Distância, obrigatoriamente, deverá ser entregue pelo aluno de forma individual um trabalho de conclusão de curso.

Quantidade de vagas: Serão ofertadas, a cada processo seletivo, 45 vagas.

Açúcar ou gordura: o que é pior para a saúde?

Publicado no Bem Estar

Se você respondeu que gordura é pior para a saúde estava certo até há alguns meses atrás. Se você respondeu que o açúcar é o pior para a saúde, acertou, de acordo com as últimas evidências científicas.

Como pode? “ Verdades” são “verdades” até que alguém prove que não são verdadeiras. Como habitualmente se diz, medicina pode ser uma ciência de “verdades transitórias”.

Até o meio deste ano, a orientação universal de todos os médicos era para que se restringisse cotidianamente o consumo de gorduras saturadas, com grandes quantidades de LDL ou o colesterol do “mal”, que poderia causar obstrução na parede das artérias, elevando consideravelmente o risco de infartos e outras doenças com morbidade expressiva nos dias atuais.

Pois é. Assim eram as orientações. No entanto, no final de agosto foi publicado em uma das mais importantes e conceituadas revistas médicas do mundo, o “The Lancet” um estudo robusto, realizado por um período de 7 anos com aproximadamente 135.000 pessoas, em 18 países, distribuídos por cinco continentes do mundo, cuja conclusão muda frontalmente as orientações médicas. Este estudo demonstrou que o consumo maior de carboidratos, ou açúcares, – e NÃO o maior consumo de gorduras- é que se associou a maiores taxas de mortalidade geral.

Isso significa que uma dieta mais rica em gorduras pode ser mais “saudável” que uma dieta mais rica em açúcares. As maiores taxas de mortalidade geral foram associadas às pessoas que obtinham mais de 60% de seu aporte de energia diário às custas da ingestão de carboidratos.

Devemos então substituir um prato de macarrão com molho de tomate, que fica ainda mais delicioso com um pãozinho crocante, por uma picanha suculenta, ladeada por uma camada de gordura e mandioca frita?

Fica a pergunta para outros estudos tentarem nos responder. Por enquanto, o mais sensato a fazer ainda está em uma palavra mágica e poderosa: equilíbrio.

Agora é o consumo de carboidratos – e não a ingestão de goduras – que está associado a maiores taxas de mortalidade geral.

Foto: Pixabay.

Novo teste pode ajudar a descobrir se bebê será prematuro

Um estudo do MIT mostrou que análise do muco cervical de mulheres grávidas indica se uma gestação tem um risco alto de terminar antes da hora

 

Por Guilherme Eler, da Superinteressante

 

Normalmente, uma gestação humana dura entre 38 e 40 semanas. Mas não dá para dizer que é raro que se complete antes disso: até 18% dos bebês no mundo todo acabam nascendo antes da hora. Por não terem completado seu desenvolvimento no período ideal, os prematuros que sobrevivem podem vir de fábrica com problemas cognitivos, respiratórios ou cardíacos – o que demanda atenção especial logo nos primeiros momentos de vida.

Apesar de exames neonatais ajudarem a acompanhar o crescimento do bebê, ainda não há como prever o exato momento em que uma mulher entrará em trabalho de parto. Saber se a gravidez é viável ou não o mais rápido possível, porém, é essencial para agilizar certas medidas preventivas – tanto para a saúde da mãe como para a da própria criança.

Pensando nisso, pesquisadores norte-americanos descobriram uma forma de calcular os riscos de se ter uma gestação incompleta. Segundo seu estudo, publicado no jornal Scientific Reports, é possível encontrar particularidades no muco cervical de gestantes que deram à luz antes das 37 semanas para aquelas que cumpriram o tempo programado. Características dessa secreção, produzida no colo uterino, podem indicar se o parto tem chances de acontecer antes da hora.

Experimentos anteriores conduzidos pelo mesmo grupo do MIT (Massachusetts Institute of Technology) mostraram que entre 25 e 40% dos nascimentos prematuros têm a mesma origem. A culpa é das infecções causadas por micróbios, que ignoram as proteções mucosas do organismo e atingem o útero da mulher. A ideia, então, era comparar as mucosas de mulheres grávidas – e ver o quanto elas permitem a passagem desses pequenos invasores.

Para isso, foram coletadas amostras de dois grupos de gestantes. O primeiro, de baixo risco, começou a visitar mais o médico por volta das 30 semanas de gravidez, dando à luz depois das 37 semanas. O restante das cobaias, do grupo de alto risco, entrou em trabalho de parto pela primeira vez entre 24 e 34 semanas de gravidez. Alarme falso ou não, todas as crianças desse grupo nasceram antes das 37 semanas.

Os pesquisadores, então, testaram a densidade do muco cervical de cada grávida. Usando pequenas esferas, com 1 micrômetro (10-6 m) de tamanho, eles perceberam que os mucos de cada grupo tinham porosidades e aderências diferentes – já que as microesferas se moviam em velocidades distintas.

Depois, repetiram o mesmo teste, dessa vez usando peptídeos. Passar por entre o muco das mães de bebês prematuros, para essas partículas, foi uma tarefa bem mais fácil. Segundo Katharina Ribbeck, co-autora do estudo, essa característica tornaria certas mulheres mais vulneráveis às bactérias e, assim, aumentaria suas chances de dar à luz antes do tempo.

Atualmente, a maneira mais comum de se calcular o risco de nascimento prematuro é medir o comprimento da cervical do útero – tamanhos mais curtos representam risco maior. Outro método envolve a análise da fibronectina fetal, material que prende o bebê às paredes do útero.

No entanto, nenhum deles se mostrou definitivo: mesmo apresentando padrões normais para esses dois critérios, mães ainda podem ter filhos prematuros. Ribbeck defende que os testes de muco podem ser feitos ainda em estágios iniciais da gravidez, como parte dos exames de rotina. Fazendo isso, conseguiria-se mapear com precisão uma das possíveis causas dos partos prematuros, preparando melhor a mãe para esse cenário.

Foto: ST/Shutterstock