Dá para usar o óleo de oliva em diversos pratos, mas nem todos preservam integralmente seus aclamados nutrientes
Por Vand Vieira, do Saúde é Vital
A lista de benefícios proporcionados pelo azeite é extensa: vai do controle do colesterol ao combate de diabetes, problemas neurodegenerativos e câncer. Não à toa o óleo é figurinha certa na cozinha de muita gente, sendo recrutado principalmente na hora de temperar a salada. Mas a leitora Vanusa Silva costuma utilizá-lo no almoço e no jantar, mesmo na ausência dos vegetais. Daí surgiu a dúvida: faz sentido investir nesse óleo sem ter alface, tomate e afins no prato?
Segundo a nutricionista Ceres Della Lucia, professora da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, a principal questão é não pesar a mão. “Recomenda-se 30 gramas ou duas colheres de sopa de azeite de oliva por dia”, diz. A melhor opção seria o extravirgem, cheio de antioxidantes – substâncias capazes de ajudar na prevenção de doenças.
Outro ponto importante envolve a temperatura. É que o azeite começa a perder parte dos aclamados antioxidantes ao ser exposto ao calor, principalmente quando passa a casa dos 160°C – como ocorre na fritura de um ovo. “Mas dá para utilizá-lo tranquilamente para substituir a manteiga e o óleo convencional em refogados e assados”, completa Ceres. Ou seja: não precisa pensar duas vezes antes de levá-lo ao fogo.
Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital