Anadem comemora 19º aniversário em grande estilo
Durante o dia, representantes se reuniram em um encontro científico e, à noite, a celebração foi no clube Vila Rizza, com a banda Squema 6
A comemoração do 19º aniversário da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética) começou cedo, nesta quinta-feira (21). Por volta da 8h30, representantes de todo o País já estavam no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, palco do encontro científico da entidade, que foi encerrado somente às 18h.
O presidente da Anadem Raul Canal deu início ao ciclo de palestras, falando sobre o crescimento da Sociedade e a importância do momento. Em seguida, temas como “A mágica da motivação para resultados extraordinários”, “Técnicas de vendas e gestão de plataformas”, “Cirurgia Segura” e “Gerenciamento de crise: casos de sucesso” foram discutidos. Cerca de 200 pessoas estiveram no local.
Na oportunidade, também foi lançado o Anuário Jurídico da Anadem, produto exclusivo que conta com a participação de 25 colaboradores, dentre advogados, médicos, peritos e especialistas em Direito Médico. O livro tem tiragem de 10 mil exemplares e já é distribuído em diversos Estados.
CELEBRAÇÃO NO VILLA RIZZA – Com o término das conferências, os presentes foram para o Clube Monte Líbano (Villa Rizza), local onde foi comemorado o aniversário da entidade em grande estilo. Na abertura, o hino nacional foi entoado ao som de um bandolim, tocado por Ian Coury.
Depois, novos conselheiros jurídicos e científicos foram empossados e personalidades que se destacaram no campo do Direito Médico e da Bioética no último ano, homenageadas. Canal agradeceu o empenho de todos os colaboradores e conclamou: “que venham mais e mais anos de sucesso absoluto.” O restante da celebração ficou por conta da banda Squema 6, que dominou o palco com sucessos de Legião Urbana, Guns N’ Roses e diversos outros estilos musicais.
Convivência com gatos na infância reduz risco de asma
Grande levantamento mostra que a exposição a substâncias liberadas por esses bichinhos protege contra a doença
Por Giovana Feix, do Saúde é Vital
Cientistas acabaram de trazer novos argumentos para se defender a convivência entre bichos e crianças. Em extenso estudo feito pelos Institutos Nacionais de Saúde, nos Estados Unidos, foi avaliada a influência de certos alérgenos na saúde respiratória de 560 crianças. A conclusão principal? Estar exposto, desde bebê, a certas substâncias que os gatinhos soltam deixaria as crianças mais resistentes à asma por volta dos 7 anos de idade. Os estudiosos notaram uma associação similar em relação aos cachorros, mas os resultados não foram considerados estatisticamente significativos.
A descoberta vai contra crenças antigas de que, ao reduzir o contato com alérgenos dentro do ambiente doméstico, acabamos afastando a doença. E olha que todos os participantes do estudo possuíam grande tendência a desenvolver a condição, já que pelo menos um dois pais tinha alergia ou asma. Além disso, as crianças cresceram em áreas extremamente urbanizadas (e, portanto, poluídas) dos Estados Unidos, como Baltimore, Boston e Nova York.
O relatório ainda confirmou dados que já apareciam em outros trabalhos. Por exemplo: a influência de alguns hábitos e problemas de saúde da mãe no bem-estar respiratório de seus filhos. É o caso do tabagismo durante a gestação e de depressão e estresse durante os três primeiros anos de vida dos pequenos – tudo isso aumentou o risco de as crianças apresentarem asma.
Foto: Vivienstock/iStock
Álcool em gel ou spray: qual é o melhor?
Estudo apresentado no último Congresso Brasileiro de Infectologia avalia qual é o favorito para a higienização das mãos
Por Vand Vieira, do Saúde é Vital
Foram quatro meses observando os corredores e leitos até a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Helena, em São Paulo, mensurar os efeitos da troca do álcool em spray pela versão em gel. Dentro e fora do ambiente hospitalar, lançar mão desses produtos é importante na prevenção da resistência bacteriana e da transmissão cruzada de micro-organismos nocivos.
Entre dezembro de 2016 e março deste ano, a substituição alavancou a aderência geral ao álcool para 62,2%, sendo que todas as categorias analisadas apresentaram resultados positivos. Destacam-se os enfermeiros (de 56 para 68%), auxiliares técnicos e de enfermagem (de 60% para 69%) e médicos (de 55 para 69%).
Na UTI, especificamente, a prática cresceu 10% entre enfermeiros e auxiliares técnicos e de enfermagem, 14% entre os médicos e 16% entre os fisioterapeutas. Aliás, a utilização diária desse bactericida saltou de 24,5 para 67,3 mililitros por paciente.
O segredo por trás desses números, segundo os autores da pesquisa, seria o fato de que o álcool em gel tende a ser mais prático e econômico – um acionamento do dispensador é suficiente para limpar as duas mãos. Em spray, por outro lado, são necessárias de três a cinco borrifadas. Os experts ressaltam ainda que o tipo gel resseca menos a pele por ter agentes hidratantes em sua composição.
Ilustração: Erika Onodera/SAÚDE é Vital