Prefeitura de SP antecipa plano de combate ao Aedes aegypti para evitar surtos de dengue e febre amarela

Mosquito que também transmite Zika Vírus e chikungunya será combatido através de plano intersecretarial e com reforço de agentes de saúde.

Por G1

A Prefeitura de São Paulo anunciou na manhã desta quinta-feira (8) que irá antecipar o lançamento do plano de combate ao mosquito Aedes aegypti em toda a cidade e reforçar o efetivo de agentes de saúde envolvidos na ação.

O mosquito que transmite a dengue, zika vírus, chicungunya e febre amarela, será combatido a partir da próxima semana, o dia exato não foi informado. Normalmente, as campanhas são lançadas em janeiro.

A grande preocupação das autoridades neste ano são a transmissão das doenças da dengue e febre amarela. Isso porque a dengue é cíclica e o último grande foco foi em 2015 quando foram registrados mais de 100 mil casos e 25 mortes pela doença. Já a febre amarela deve ser combatida através da eliminação dos focos do mosquito e vacinação, que ainda é baixa na capital paulista.

De acordo com a administração municipal, o diferencial do combate ao mosquito neste ano ocorre porque é um plano intersecretarial.

“O que nós estamos neste momento é uma ação de governo, não é ação apenas da secretaria da Saúde. É uma ação que vai passar todas as áreas de governo então a capacidade do poder público não só de orientar, educar, mas de tratar os casos que podem ocorrer é muito maior”, afirmou o secretário da Saúde Edson Aparecido. Segundo ele, a capacitação dos agentes também é fundamental.

Além dos 8.500 agentes da saúde, neste ano outros 2.500 profissionais receberam treinamento para ajudar a população.

Uma sala de situação, comandada pelo infectologiSta David Uip, será montada para monitorar as doenças transmitidas pelo mosquito.

Até outubro deste ano foram registrados 505 casos de dengue no município. No amo passado, foram confirmados 866 casos.

Em relação à febre amarela, neste ano goram 13 casos autóctones (adquiridos no próprio município), 107 casos importados e seis mortes. Em 2017 não teve nenhum caso autóctone e teve 28 casos importados.

Também foram confirmados 24 casos de chicungunya autóctones neste ano e 30 importados. Em 2017 foram três autóctones e um importado.

Neste ano não teve nenhum caso autóctone de zika e apenas um importado. No ano anterior foram 3 autóctones e um importado.

Vacinação

Neste mês, além dos posto de saúde, a vacina contra a febre amarela também será aplicada em estações trem, metrô e terminais de ônibus. A meta é imunizar 95% da população em 2019. De setembro do ano passado, quando começou a imunização, até outubro de 2018, foram vacinadas 6,8 milhões de pessoas, o que representa 58,5% da cobertura vacinal.

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A relação entre banho quente e o combate à depressão, segundo a Ciência

Banhos quentes regulares podem ajudar pessoas com depressão. Estudo de universidade alemã mostra que a prática pode superar os benefícios do exercício físico enquanto tratamento.

Por BBC

Banhos quentes regulares podem ajudar a melhorar o ânimo de pessoas com depressão.

A conclusão é de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, e tem a ver com nosso ritmo circadiano, ou seja, com mudanças físicas e bioquímicas que o corpo sofre ao longo do dia – o nosso relógio biológico.

Na depressão, esse padrão é frequentemente interrompido.

Os pesquisadores afirmam que um bom banho à tarde, com temperatura na casa dos 40°C por até 30 minutos, ajuda a elevar a temperatura do corpo e restaurar o ritmo circadiano. Também melhora o padrão de sono.

A depressão é o mais comum dos transtornos mentais, mas sua causa principal ainda é desconhecida.

Dados de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 11,5 milhões de brasileiros (ou quase 6% da população) sofriam com a doença no período.

O tratamento inclui normalmente terapia, exercícios e antidepressivos.

Mas o estudo conduzido na Alemanha afirma que o banho pode superar os benefícios do exercício físico, além de ser um tratamento mais acessível para aqueles com depressão leve ou moderada.

Foto: BBC

Homens dizem cuidar mais da saúde após participar de pré-natal

Envolvimento do pai no nascimento da criança é principal estímulo

Por Agência Brasil

Oito em cada dez homens presentes em consultas de pré-natal passaram a ficar mais cuidadosos com a própria saúde, segundo pesquisa divulgada hoje (8) pelo Ministério da Saúde. O estudo indica que 72,25% dos pais ou cuidadores entrevistados pela pasta participaram das consultas de pré-natal com suas parceiras. Desse total, 80,71% afirmaram que esse envolvimento os motivou a cuidar melhor de sua saúde.

“Os dados demonstram que a paternidade é a principal porta de entrada do homem na unidade de saúde para que ele também se cuide”, informou o ministério.

Nesta terceira etapa da pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado, foram feitas 37.322 entrevistas com pais ou cuidadores que assumiram a figura paterna e que acompanharam o pré-natal, parto e pós-parto de crianças nascidas no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2015.

O objetivo do estudo, de acordo com a pasta, é obter dados sobre acesso, acolhimento e cuidados com a saúde masculina nos serviços públicos de saúde e levantar informações sobre o envolvimento do pai no pré-natal e no nascimento da criança. A coleta de informações foi feita entre março de 2017 e março deste ano.

Falhas

Embora a pesquisa aponte maior conscientização em relação à saúde, ainda é alto o número de homens que não têm na sua rotina o cuidado com a saúde. Quando questionados sobre o costume de buscar estabelecimentos públicos de saúde, 36,36% dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de ir a esses locais. Desse total, 47,57% (6.455) informaram como motivo nunca ter precisado, falta de interesse ou não gostar de hospital.

“Muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção”, destacou o ministério.

Novembro Azul

O tema da campanha Novembro Azul este ano é Homem, da Infância à Velhice, Cuide de Sua Saúde, de Novembro a Novembro. A proposta, segundo a pasta, é chamar a atenção da população, dos gestores e dos profissionais de saúde para a importância de olhar para a saúde do homem de forma integral, e não apenas para a questão da próstata.

Ao longo de todo o mês, o ministério vai intensificar ações de comunicação nas redes sociais, na TV e no rádio, além da realizar eventos relacionados à campanha. No próximo dia 14, ocorre o 4º Fórum Ser Homem: Discutindo Políticas Públicas para a Saúde do Homem, no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. O encontro é uma parceria com o Instituto Lado a Lado, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Já nos dias 21 e 22, a pasta promove o Simpósio Internacional: Saúde do Homem Integral e a Construção e Planejamento de Linha de Cuidado Participativa. O evento será no Hospital Regional do Paranoá, em Brasília, com a presença de Noel Richardson, representante da Irlanda, primeiro país a implantar a política de saúde do homem. Também participa do encontro o professor da Universidade de Brasília (UnB) Muna Muhammad Odeh.

Números

Dados do ministério mostram que, em 2017, foram registrados, no SUS, 533 milhões de atendimentos ambulatoriais e 4,3 milhões de procedimentos hospitalares em homens. No mesmo período, no âmbito da estratégia Pré-Natal do Parceiro, foram registradas 3.795 consultas e 31.732 exames de detecção do HIV e sífilis no parceiro ou na gestante.

O Sistema de Informações de Mortalidade da pasta msotra que, em 2016, 736.842 homens morreram em todo o país. Entre as principais causas de morte estão: tipos diversos de câncer (112.272), como próstata, fígado, pulmonar e de pele; doenças do coração (68.018); agressões (56.409); acidentes (84.139), em especial de transporte (31.565); doenças cerebrovasculares (51.753) e gripe e pneumonia (41.695).

Foto: Marcello Casal/Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil

Diminuição do uso de redes sociais reduz depressão e solidão, diz novo estudo

No primeiro estudo experimental sobre Facebook, Snapchat e Instagram, pesquisadora americana mostrou um nexo causal entre o tempo gasto nas plataformas e a diminuição do bem-estar.

Por G1

A ligação entre o uso de redes sociais e depressão tem sido discutida há anos, mas uma conexão causal nunca foi provada. Pela primeira vez, uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, baseada em dados experimentais, conecta o Facebook, Snapchat e o uso do Instagram à diminuição do bem-estar.

A psicóloga Melissa G. Hunt publicou suas descobertas no “Journal of Social and Clinical Psychology” divulgado na quinta-feira (8).

Poucos estudos anteriores tentaram mostrar que o uso das redes sociais prejudica o bem-estar dos usuários, e aqueles que tentaram colocaram os participantes em situações irreais ou tinham escopo limitado, pedindo que os participantes abandonassem completamente o Facebook ou confiando em dados de autorrelato, por exemplo.

“Nós nos propusemos a fazer um estudo muito mais abrangente e rigoroso, que fosse também mais ecologicamente válido”, diz Hunt, diretora de treinamento clínico do Departamento de Psicologia da Universidade da Pensilvânia.

Para esse fim, a equipe de pesquisa projetou sua experiência para incluir as três plataformas mais populares entre alunos de graduação e coletou dados de uso automaticamente rastreados pelos iPhones através aplicativos ativos, não aqueles que trabalham plano de fundo.

O estudo

Cada um dos 143 participantes completou uma pesquisa para determinar o humor e o bem-estar no início do estudo, além de fotos compartilhadas de suas telas de bateria do iPhone para oferecer uma semana de dados de redes sociais básicos. Os participantes foram então aleatoriamente designados para um grupo de controle, no qual os usuários mantiveram seu comportamento típico de uso de redes sociais, ou um grupo experimental que limitou o tempo no Facebook, Snapchat e Instagram para 10 minutos por plataforma por dia.

Durante as três semanas seguintes, os participantes compartilharam capturas de tela da bateria do iPhone para dar aos pesquisadores as estatísticas semanais de cada indivíduo. Com esses dados em mãos, Hunt analisou sete medidas de desfecho, incluindo medo de estar perdendo algo, ansiedade, depressão e solidão.

Hunt salienta que as descobertas não sugerem que os jovens de 18 a 22 anos parem completamente de usar as redes sociais. Na verdade, ela construiu o estudo justamente para evitar o que considera uma meta irrealista. O trabalho, no entanto, fala com a ideia de que limitar o tempo de tela nesses aplicativos não prejudica.

“É um pouco irônico que reduzir seu uso de redes sociais na verdade faça você se sentir menos solitário”, diz ela. Mas quando ela se aprofundou um pouco mais, percebeu que as descobertas fazem sentido.

Como esse trabalho em particular apenas analisou o Facebook, o Instagram e o Snapchat, não está claro se ele se aplica amplamente a outras plataformas de rede social. Hunt também hesita em dizer que essas descobertas se repetem para outros grupos etários ou em contextos diferentes. Essas são perguntas que ela ainda espera responder, incluindo um estudo sobre o uso de aplicativos de namoro por estudantes universitários.

Apesar dessas ressalvas, e embora o estudo não tenha determinado o tempo ideal que os usuários devem gastar nessas plataformas ou a melhor maneira de usá-los, Hunt diz que as conclusões oferecem duas conclusões relacionadas que não poderiam prejudicar nenhum usuário de rede social.

Por um lado, reduzir as oportunidades de comparação social, diz ela. “Quando você não está ocupado sendo sugado pelas redes sociais do clickbait, você está gastando mais tempo em coisas que são mais propensas a fazer com que você se sinta melhor sobre sua vida.”

Foto: Pixabay

Avanço pode revolucionar tratamento de tipo agressivo de câncer de mama

Um oncologista comemora os bons resultados de um tratamento para o tumor de mama triplo negativo. Mas de nada adianta uma inovação se não tivermos acesso

Por Saúde é Vital

O câncer de mama triplo-negativo é relativamente raro e constitui o subtipo mais grave dessa doença. Ele representa cerca de 15% a 20% de todos os casos de tumor de mama no mundo e se destaca por afetar, geralmente, mulheres jovens.

Este subtipo não depende de hormônios ou da proteína HER2 para crescer, e, por isso, o tratamento não pode ser feito com terapias hormonais ou terapias-alvo. Ainda que existam quimioterápicos tradicionais com algum grau de atividade contra a doença metastática (espalhada para outros órgãos), o controle é pouco duradouro e a expectativa de vida média das pacientes acaba sendo menor do que dois anos.

Eis que, após décadas sem avanços significativos, foi apresentado no último mês, durante o Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia, o primeiro grande estudo (de fase 3) a documentar um benefício considerável da chamada imunoterapia contra o câncer de mama metastático triplo-negativo. Em face da importância do resultado, a pesquisa, chamada de IMpassion 130, foi simultaneamente publicada na mais renomada revista científica médica, o New England Journal of Medicine.

O estudo recrutou mulheres com câncer de mama metastático triplo-negativo para receberem tratamento com nab-paclitaxel (uma quimioterapia tradicional) e placebo ou o mesmo nab-paclitaxel acrescido de atezolizumabe, um imunoterápico moderno. Isso em voluntárias que não haviam recebido outros medicamentos anteriormente (em primeira linha de tratamento, portanto).

O resultado mais impressionante e animador foi a redução de 38% no risco de morte – representando um ganho de dez meses em termos de sobrevida – no grupo que recebeu atezolizumabe. A toxicidade do tratamento foi leve em ambos as turmas, com ou sem imunoterapia.

No Brasil, o nab-paclitaxel foi aprovado pela Anvisa em abril de 2017 como tratamento em primeira linha para pacientes com câncer de pâncreas metastático. Em outubro do mesmo ano, o mesmo órgão também liberou o atezolizumabe como tratamento imunoterápico para câncer de pulmão não pequenas células. Até o momento, não há cobertura desses medicamentos no SUS nem pelos planos de saúde.

Dado o histórico de tratamento mencionado, a dificuldade de acesso no Brasil a tecnologias inovadoras e a relevância dos resultados preliminares do estudo, nós, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc), acreditamos que há fundamentos científicos sólidos para solicitar celeridade na aprovação pelas autoridades regulatórias da combinação de nab-paclitaxel e atezolizumabe para pacientes com câncer de mama triplo-negativo no Brasil.

A imunoterapia é uma técnica que busca ajudar o sistema imunológico do nosso organismo a reconhecer as células tumorais para, então, atacá-las. Trata-se de um novo paradigma para o tratamento de cânceres agressivos e é direito dos pacientes ter acesso a esses remédios que podem aumentar a sua expectativa de vida.

Ilustração: Adriana Komura/SAÚDE é Vital

Vacina contra gonorreia pode estar próxima, dizem pesquisadores

Cientistas mapearam proteínas das bactérias causadoras da doença. Micróbio causador da doença é considerado resistente aos remédios existentes para tratamento.

Por G1

Uma vacina contra a gonorreia pode estar mais próxima, segundo pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon.

Em um estudo, eles conseguiram mapear as proteínas de diferentes cepas das bactérias causadoras da doença e se aproximaram tanto de uma vacina quanto de entender por que estas bactérias são tão boas em combater os remédios existentes para o tratamento.

As descobertas, publicadas na revista científica “Molomular and Cellular Proteomics”, são especialmente importantes, uma vez que o micróbio, Neisseria gonorrhoeae, é considerado uma “superbactéria” devido à sua resistência a todas as classes de antibióticos disponíveis para o tratamento de infecções.

A gonorreia, uma doença sexualmente transmissível que resulta em 78 milhões de novos casos em todo o mundo a cada ano, é altamente prejudicial se não tratada ou tratada indevidamente.

Pode levar a endometrite, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica, epididimite e infertilidade.

Bebês nascidos de mães infectadas estão em maior risco de cegueira. Até 50% das mulheres infectadas não apresentam sintomas, mas os casos assintomáticos ainda podem levar a consequências graves para a saúde reprodutiva do paciente, aborto espontâneo ou parto prematuro.

O estudo

Aleksandra Sikora, pesquisadora da Faculdade de Farmácia da Universidade Estadual do Oregon, ajudou a liderar uma colaboração internacional que realizou perfis proteômicos- todas as proteínas produzidas por qualquer organismo- de 15 cepas gonocócicas.

Entre os isolados do estudo estavam as cepas de referência mantidas pela Organização Mundial de Saúde, que mostram todos os perfis conhecidos de resistência antimicrobiana gonocócica.

Como funciona a vacina?

Os pesquisadores encontraram mais de 1.600 proteínas comuns entre as cepas e, a partir delas, nove novas vacinas candidatas foram identificadas.

Uma vacina funciona através da introdução de uma proteína “invasora”, conhecida como um antígeno, que aciona o sistema imunológico do corpo e, posteriormente, ajuda a reconhecer e atacar rapidamente o organismo que produziu o antígeno.

Os pesquisadores também encontraram seis novas proteínas que foram expressas de forma distinta em todas as cepas, sugerindo que são marcadores ou desempenham papéis na resistência a drogas e, portanto, podem ser alvos eficazes para novos medicamentos.

Além disso, os cientistas analisaram a conexão entre o fenótipo bacteriano – as características e comportamento observáveis ​​dos micróbios – e as assinaturas de resistência que o estudo das proteínas revelou. Eles encontraram sete agrupamentos fenotípicos correspondentes entre assinaturas já conhecidas e aquelas descobertas por análise proteômica.

As descobertas acrescentam novo impulso a uma pesquisa de vacinas que também recebeu um impulso no verão de 2017, quando um estudo na Nova Zelândia mostrou que pacientes que receberam a vacina meningocócica B com vesícula de membrana externa eram 30% menos propensos a contrair gonorreia do que aqueles que não receberam a vacina.

“Todos os testes anteriores de vacinas falharam”, disse Sikora.

A gonorréia e a meningite meningocócica têm diferentes meios de transmissão e causam diferentes problemas no organismo, mas seus patógenos-fonte são parentes genéticos próximos.

Foto: CNRI/SCIENCE PHOTO LIBRARY

Anadem recebe prêmio de maior doadora do Papai Noel dos Correios

Instituição é a que mais doou nos últimos três anos, tendo adotado mais de mil cartinhas

 

O prêmio de maior doadora do programa Papai Noel dos Correios foi concedido à Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética) na última terça-feira (6). A condecoração aconteceu na sede dos Correios, em Brasília/DF, e contou com a presença de diversas autoridades e crianças carentes atendidas pelo projeto.

A Anadem é considerada a instituição que mais doou nos últimos três anos, tendo adotado mais de mil cartas da escola que reúne maior número de jovens de baixa renda do Distrito Federal. O presidente da Anadem, Raul Canal, recebeu a láurea pelas mãos do presidente nacional dos Correios, Carlos Roberto Fortner. “Este ano, iremos arrecadar mais presentes e transforar mais natais em uma noite mágica e especial”, comentou Canal.

A INICIATIVA
O Papai Noel dos Correios é uma iniciativa que começou entre funcionários sensibilizados pelas cartas destinadas ao bom velhinho e que há 29 anos torna o natal de crianças carentes mais coloridos.

São mais de 17 mil cartinhas recebidas por todo o Brasil. As adoções das cartas são feitas tanto presencialmente quanto de forma online. Para conferir os postos de adoção de cartinhas e em quais estados a adoção online está disponível basta acessar o site oficial do projeto: https://bit.ly/2fagamT