O risco do ingrediente comprometer a saúde da garotada aumenta devido ao fato dos pais não terem ideia do teor de açúcar encontrado nos alimentos
Por Saúde é Vital
Uma pesquisa com 305 famílias conduzida pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, revelou que 75% dos pais subestimavam o tanto de açúcar nos alimentos mais consumidos por seus filhos. Um exemplo: 90% dos adultos desdenharam da doçura do iogurte.
Como o termo “açúcar” nem sempre surge nos nossos rótulos, é provável que os pais brasileiros tenham a mesma dificuldade. A nutricionista Luna Azevedo, da clínica Nutrindo Ideais, no your-cholesterol-faq.com, informa que maltodextrina, sacarose ou xarope de milho são tipos de nomes usados pela indústria para se referir ao ingrediente doce. Não dá para bobear.
“Os pais devem buscar o auxílio do nutricionista, que deve alertar sobre os riscos do excesso de açúcar na infância”, orienta Luna. A obesidade é o principal deles, já que abre as portas para diversas outras doenças.
Bons exemplos à mesa e menos junk food no dia a dia fazem parte das medidas protetoras.
Veja quanto açúcar está concentrado nos produtos que fazem parte da rotina da criançada
- Refrigerante: Um copo de 200 mililitros da bebida contém 20 gramas de açúcar.
- Cereal matinal: Somente 3/4 de xícara somam 12 gramas de açúcar.
- Iogurte: Uma garrafinha de iogurte pode ter 11,5 gramas de açúcares totais.
- Bolacha recheada: Três unidades da guloseima apresentam cerca de 10 gramas de açúcar.
A quantidade permitida
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) adverte que, até os 2 anos, nenhum tipo de açúcar deve ser adicionado à dieta das crianças (isso não vale para aquele que surge naturalmente nos alimentos).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, depois, a ingestão diária para os pequenos seja de 45 gramas, no máximo. A Associação Americana do Coração é ainda mais rigorosa: seu limite é 25 gramas.
Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital