Sutilezas letais: os sintomas menos conhecidos do infarto
O ataque cardíaco nem sempre causa dor e aperto no peito. Conheça outros sintomas desse problema no coração para fazer o diagnóstico precoce
Por Saúde é Vital
Dor e aperto no peito que irradiam para o braço esquerdo e pescoço são os sintomas mais comuns e conhecidos de um infarto do miocárdio, popularmente chamado de ataque do coração. Quando esses sinais se manifestam, quase todo mundo sabe que é preciso buscar socorro médico imediatamente.
No entanto, poucos conhecem a existência de outros sintomas, mais sutis, que também podem indicar a iminência ou início de um acidente cardiovascular. Falta de ar, cansaço, azia e dor na mandíbula estão entre eles.
O problema dessas manifestações, em especial quando uma ocorre isoladamente, é que as pessoas não a associam ao infarto. Costuma-se achar que um analgésico ou antiácido resolverá a situação.
Por isso, é importante a conscientização sobre a necessidade de também procurar atendimento médico nesses casos. Não vale a pena correr o risco de subestimar as reações do organismo. Afinal, metade das mortes por ataque cardíaco acontece nas primeiras horas depois dos sintomas iniciais.
Quanto mais rápido for o socorro, maiores as chances de sobrevivência e menor a probabilidade de sequelas.
Adotar uma providência com agilidade é importante para preservar vidas. Quando se trata do coração, é muito melhor pecar pelo excesso de cuidado, porque a negligência no socorro pode ser letal.
Foto: GI/Getty Images
Sarampo: Brasil ocupa o 3º lugar em número de casos no mundo
O sarampo é transmitido pelo ar e infecta o trato respiratório, podendo matar crianças malnutridas e bebês que ainda são muito novos para serem vacinados
Por Bem Estar
A Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora o sarampo no mundo inteiro e o Brasil ocupa o terceiro lugar em número de casos, ficando atrás apenas da Ucrânia e das Filipinas. A doença é muito contagiosa, mais do que ebola, tuberculose e influenza. O vírus pode ser contraído por alguém até duas horas depois de a pessoa infectada ter saído do local. O Bem Estar desta quarta (13) conversou com a virologista da Fiocruz Marilda Siqueira sobre o assunto.
O sarampo é transmitido pelo ar e infecta o trato respiratório, podendo matar crianças malnutridas e bebês que ainda são muito novos para serem vacinados. Uma vez infectado, não há um tratamento específico, por isso a importância da vacinação.
No Brasil, a região norte está entre as mais atingidas pelo sarampo. Atualmente, o Amazonas está entre os três estados do país com transmissão ativa do vírus do sarampo. Em Roraima e Pará foram registrados casos recentes da doença. O que mais preocupa é que a meta de cobertura vacinal não foi atingida na maioria dos municípios. No Amazonas, só 50% das cidades atingiram o índice.
Transmissão
O vírus possui alta capacidade de propagação. A transmissão acontece de uma pessoa para outra, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar.
Sintomas
Os principais sintomas são:
- Febre alta com manchas vermelhas no corpo (normalmente as manchas começam atrás do pescoço e atrás da orelha, depois aparecem no rosto e vão descendo para braços, tronco e pernas)
- Tosse
- Coriza
- Conjuntivite
Eles podem ser confundidos com outras doenças, como a dengue. Por isso, é importante procurar imediatamente um serviço de saúde.
Infografia: Karina Almeida/G1
Como evitar a transmissão
- Lave as mãos com frequência
- Quando espirrar, coloque o braço para tampar o nariz. Jamais use as mãos
Como se proteger?
A vacina é a única forma de se proteger. Ela é disponibilizada gratuitamente pelo SUS em duas doses – tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), aplicada nos bebês aos 12 meses de idade, e tetra viral (as três doenças, acrescida da catapora), aos 15 meses.
E quem deve tomar a vacina? Crianças de 12 meses a cinco anos; crianças e adultos de cinco a 29 anos que ainda não se vacinaram (duas doses da tríplice com intervalo de 30 dias) e adultos de 30 até 49 anos (uma dose da tríplice).
E quem não deve? Casos suspeitos de sarampo, menores de seis meses, grávidas, pessoas imunodeprimidas e pessoas acima de 49 anos.
Foto: Cristine Rochol/PMPA
