Alimentos ultraprocessados fazem você comer mais, afirma novo estudo

Em pesquisa realizada nos Estados Unidos, participantes que consumiram menos alimentos processados apresentaram um menor índice do “hormônio da fome”

Por Galileu

Dois novos estudospublicados no periódico científico British Medical Journal já haviam demonstrado que pessoas que consomem alimentos mais naturais e menos processados têm maior longevidade e menores chances de desenvolver doenças cardíacas. Agora, uma pesquisa do National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos indicou ainda que o consumo de comidas ultra processadas estaria ligado ao ganho de peso e à ingestão de mais calorias de modo mais rápido.

No estudo do NIH, 20 jovens adultos saudáveis (10 homens e 10 mulheres) concordaram em realizar testes em uma clínica durante 28 anos. Nos primeiros 14 dias, eles receberam dois tipos de dieta, com alimentos pouco ou muito processados. Na outra metade do período, a dieta foi completamente alterada: quem comeu alimentos pouco processados, passou a consumir comidas industrializadas.

Todos puderam comer o quanto queriam em termos de quantidade e ambas as dietas tinham a mesma porcentagem de carboidratos, gorduras, proteínas, fibras, açúcar e sódio. O regime especial com menos alimentos processados incluía muitas frutas frescas; já a dieta com ultraprocessados contava com alimentos de preparo rápido, como sopas enlatadas e grãos em conserva.

Os pesquisadores notaram que quando os sujeitos estavam sob uma dieta de alimentos ultraprocessados, eles consumiam 500 calorias a mais do que aqueles que estavam sob regimes com comidas minimamente processadas. Além disso, comidas ultraprocessadas fizeram com que os participantes engordassem quase um quilo em apenas 14 dias.

Os resultados indicaram que os participantes consumiram calorias 50% mais rápido quando comiam alimentos ultraprocessados. Isso ocorreu provavelmente pois os alimentos que passam por processamento são geralmente mais macios, fáceis de mastigar e contém mais calorias por volume de comida (ou seja, maior “densidade energética”). Os participantes que comiam alimentos menos processados, por sua vez, apresentavam menor índice de grelina, conhecido como o “hormônio da fome”.

 

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Praticar atividade física ajuda a preservar a força muscular e evitar perda óssea a partir dos 50 anos

A fragilidade muscular atinge 9% das pessoas com mais de 50 anos, no Brasil. Cuidar da alimentação também é fundamental para prevenir problemas de saúde

Por Bem Estar

A partir dos 50 anos é mais difícil ganhar massa muscular e é natural perder massa magra e ter perda óssea, por isso é importante praticar alguma atividade física. No Brasil, a fragilidade muscular das pessoas com mais de 50 anos, atinge 9% e depois dos 60 anos já passa para quase 14%. Cuidar da alimentação é outro fator importante para garantir a ingestão de nutrientes. Segundo os médicos, 80% dos idosos não consomem a necessidade diária de cálcio; 60% não consomem a recomendação diária de proteína e 90% não consomem a necessidade diária de vitamina D.

PRATICAR ESPORTE DEPOIS DOS 50 ANOS

Com o passar dos anos, as pessoas têm menos obrigações com os filhos, com a família e podem resgatar sonhos, inclusive uma atividade física que gostavam de fazer quando jovem. É o caso da manicure Sandra Oliveira, que nas horas vagas joga vôlei. “Conheci o vôlei na rua porque as amigas mais velhas já jogavam na escola. Continuei jogando até a fase adulta, até sair da escola”, conta.

Quando terminou os estudos, a Sandra não tinha lugar para jogar vôlei e parou. Foram mais de 30 anos longe das quadras. Até que ela reencontrou amigos e eles voltaram a praticar o esporte. Com os treinos, eles chegam a jogar por duas horas seguidas sem perder o ritimo. “Duas vezes por semana. A gente está aqui pra isso [jogar]”, fala a manicure.

O corpo e a mente dela sentiram a diferença. “Chegando na casa dos 50 eu estou mais firme, sinto a musculatura firme. Tenho mais força. É relaxante, é gostoso rever os amigos. Vai em busca que vale a pena”.

DESAFIO DO BEM ESTAR

A professora aposentada, Claudete Nascimento, come normal sem muito exagero nem restrições. Ela topou participar de um desafio do Bem Estar e fotografou, por uma semana, todas as refeições para a análise de um especialista. A professora também fez exame para analisar a quantidade de massa magra e massa gorda.

No exame de imagem, uma revelação. A Claudete estava com um nível de massa gorda um pouco acima do considerado normal. Ela tem uma reserva boa de massa magra, mas precisa cuidar mais da alimentação e da ingestão de proteína. “Vou procurar seguir a orientação médica”, afirma Claudete.

 

Foto: Reprodução/TV Globo