fbpx

Cerca de 40% dos médicos podem desenvolver transtornos psicológicos, diz estudo

Duas em cada três profissionais afetados são do gênero feminino, segundo aponta levantamento

Por CNN Brasil

Cerca de 40% dos médicos podem desenvolver transtornos psicológicos. Doenças como depressão, ansiedade e burnout estão presentes em uma parcela significativa destes profissionais. Os dados são do estudo “Qualidade de Vida dos Médicos”, realizado pela Afya por meio do núcleo de pesquisa Research Center.

Segundo a pesquisa, duas em cada três profissionais afetados pelos problemas de saúde citados são do gênero feminino.

Outro dado que chama a atenção é o de que pelo menos metade dos profissionais na faixa etária dos 25 aos 35 anos sofre com transtornos psicológicos.

Dentre os transtornos observados, os mais comuns foram ansiedade (33,5%), sendo que quatro em cada dez profissionais mulheres, seguido de depressão (22,1%) e burnout (6,7%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 de julho e 6 de agosto de 2024 com um total de 2005 respostas.

“A proposta deste estudo é manter um panorama vivo e dinâmico sobre a qualidade de vida médicos e, a partir disso, incentivar a comunidade a criar soluções que deem suporte e acolhimento a este público. Ao compreender esse cenário, podemos promover um ambiente de trabalho mais saudável, prevenindo o esgotamento e assegurando a continuidade de um cuidado médico de qualidade para toda a população”, explicou Eduardo Moura, médico e diretor de pesquisa do Research Center da Afya, em comunicado enviado à CNN.

Diante do resultado, a Afya lançou, nesta quinta-feira (28), a campanha “Está tudo bem?”, que visa incentivar médicos e estudantes de medicina a procurar por ajuda especializada.

Durante o mês de setembro, médicos e alunos de medicina de todo o país terão acesso ao botão “Está tudo bem?”, nova funcionalidade nas plataformas digitais da Afya. Ao utilizar esse recurso, o usuário será direcionado para um mapeamento de saúde mental, onde poderá contar com suporte médico e psicológico gratuito.

Foto: Reprodução/Freepik

Opções de privacidade