Mulher foi condenada a pagar indenização a um especialista após acusá-lo na Justiça de a ter violentado durante consulta.
Em 2013, uma paciente foi condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil ao médico que ela acusou de ter tentado violentá-la sexualmente durante consulta.
A paciente entrou com uma ação judicial pedindo indenização de R$ 2 milhões contra o médico. Entretanto, o profissional conseguiu provar sua inocência e a paciente foi condenada ao pagamento de 1% do valor pedido na ação, por ter forjado a situação.
No momento da consulta, só havia o médico e a paciente no local. De acordo com o advogado do médico, a paciente rasgou a roupa e arranhou o próprio corpo.
Aproveitando-se da situação, ela saiu da sala gritando que havia sofrido violência sexual. Ela alegou que o especialista havia trancado a porta da sala e tentado violentá-la durante a consulta médica.
A paciente levou uma amiga para acompanha-la na ida ao médico. No entanto, essa amiga, que não estava ciente do golpe, não entrou no consultório durante o atendimento.
“Na ação, ela alegou que o médico tentou segurá-la para que ela pudesse destrancar a porta que ele havia trancado. Mas ela não sabia que a porta daquele consultório havia sido trocada dois anos antes e que ela não tinha mecanismo nenhum que pudesse trancá-la.”
Segundo o advogado, durante o julgamento, ao ser informada que a porta não tinha como ser trancada, a mulher se desesperou e acabou contando que havia mentido porque estava com problemas financeiros.
“Ela começou a chorar e contou que estava com a fatura do cartão de crédito vencida, que não tinha dinheiro para pagar e resolveu armar essa situação.”
Fonte: Jornal A Tribuna, de Vitória (ES), de 09 de março de 2013.
Foto: Tim Evanson, via Flickr