Por Medicina S/A
Cerca de 32 mil pessoas no Brasil são diagnosticadas com câncer de pulmão, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e o cigarro é apontado como a principal causa em 85% dos pacientes. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) também apontam que apenas 15% das pessoas descobrem a doença em estágio inicial, e as chances de cura podem chegar a 88%.
“O diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença”, alerta Heloísa Carvalho, Diretora do Serviço de Radioterapia do InRad – Instituto de Radiologia do HCFMUSP.
Ainda de acordo com a especialista, é possível fazer o diagnóstico com exames de imagem como radiografia e tomografia computadorizada do tórax, PET-CT e ressonância magnética, além de broncoscopia com biópsia. “A radiografia é geralmente o primeiro exame a ser realizado, capaz de identificar a maioria dos tumores, ainda que alguns pequenos possam passar despercebidos”, avisa Heloísa Carvalho.
Já entre os tratamentos para o câncer de pulmão, os pacientes podem ser submetidos a radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou até mesmo procedimento cirúrgico. “A escolha do tratamento, no entanto, depende de alguns fatores como, por exemplo, o estágio do câncer, quais são as condições de saúde do paciente e, por fim, da avaliação da equipe médica”, conclui a Diretora do Serviço de Radioterapia do InRad.
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