A Comarca de Campo Maior (PI) recebeu o resultado do inquérito que investigava a morte de uma criança de um ano e oito meses, em setembro passado, depois de ter recebido uma medicação no Hospital Regional da cidade, a 78 km de Teresina.
Duas pessoas que foram indiciadas pela polícia e trabalham no hospital já prestaram depoimento e estão sendo acusadas de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A Justiça deve se pronunciar sobre o caso na próxima semana.
A Secretaria Estadual de Saúde e o Hospital Regional de Campo Maior informaram que não foram oficialmente notificados sobre o resultado do inquérito policial e que tanto a diretoria de vigilância sanitária como o hospital abriram processos administrativos para apurar o caso.
Entenda o caso
Em setembro do ano passado a menina deu entrada no hospital público de Campo Maior com diarreia e dores no estômago. A criança foi medicada, mas passou mal e morreu após o atendimento. A família suspeita de erro médico. O laudo do Instituto Médico Legal de Teresina (IML) concluiu que a morte foi causada por edema pulmonar.
Além da investigação da polícia, uma sindicância do Conselho Regional de Medicina (CRM) foi aberta, mas segundo a assessoria de imprensa do órgão, o processo tramita em sigilo e o conselheiro sindicante pelo caso ainda não concluiu o procedimento.
Na época, a polícia também investigou o desaparecimento de imagens gravadas pelas câmeras de segurança do hospital no dia do atendimento.
A direção do Hospital Regional de Campo Maior informou que foi disponibilizado, no mês de outubro, o aparelho de captura de imagens do hospital. Sobre o material usado durante o atendimento da paciente, o hospital repassou que foi jogado fora, como de costume em qualquer atendimento.
Com informações do Portal G1
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/03/para-promotor-troca-de-medicacao-pode-ter-provocado-morte-de-bebe.html
Imagens: TV Globo