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22% das cidades brasileiras estão em risco para surto de dengue, zika e chikungunya, diz Ministério da Saúde

Estudo avaliou índice de infestação do Aedes aegypti. Apenas três capitais (São Paulo, João Pessoa e Aracaju) apresentaram taxas satisfatórias

 

Por G1

 

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que 22% dos municípios brasileiros (1153) apresentaram alto índice de presença do Aedes aegypti; e, portanto, estão com risco aumentado para surto de dengue, zika e chikungunya. Outros 2.069 municípios estão em alerta. Os dados foram coletados entre janeiro e 15 de março de 2018.

Dentre as capitais, apenas três delas tiveram índice satisfatório: São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE), informa o Ministério da Saúde. Outras duas capitais estão em risco: Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC).

Segundo o LIRAa, outras quinze capitais estão em alerta: Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Palmas (TO), Maceió (AL), Salvador (BA), Teresina (PI), Recife (PE), Brasília (DF), Vitória (ES), São Luis (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM) e Goiânia (GO).

Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Arboviroses, mostra como avaliar o risco:
Pesquisadores pegam uma amostra de domícilios em cada cidade para análise;
São avaliadas a quantidade de larvas de Aedes (antes do mosquito eclodir);
Em algumas cidades, são utilizadas armadilhas para pegar o mosquito mesmo (sem ser a larva);
Se mais de 4% dos imóveis apresentarem a larva ou o mosquito, há risco para surto;
Se o índice for abaixo de 1%, a taxa é considerada satisfatória;
Acima de 1% e abaixo de 4%, a cidade está em alerta para surto de dengue, zika e chikunguya.

Segundo o Ministério da Saúde, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do Aedes aegypti.

O LIRAa (Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti ) é feito periodicamente pela pasta e tem o objetivo de monitorar o Aedes para planejar ações de intervenção.

O Ministério da Saúde informa que Boa Vista (RR), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS) não enviaram informações.

Os municípios de Natal (RN) e Porto Alegre (RS) realizaram levantamento por armadilha.

Foto: Reprodução/RBS TV