O Conselho Regional de Medicina de São Paulo abriu sindicância para apurar o caso ocorrido na semana passada, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em que uma mulher de 19 anos foi presa no hospital depois de ser denunciada pelo médico que a atendeu. Ele pode perder o registro profissional.
A jovem chegou com hemorragia e saiu presa, acusada de aborto. Ela teria tomado um remédio para úlcera usado como abortivo para intemporrer a gestação de quatro meses. Detida em flagrante, ela só foi liberada depois de pegar R$ 1 mil de fiança. A denúncia contra a jovem partiu do próprio médico que a atendeu. A violação do sigilo do paciente é crime e desrespeita ainda o Código de Ética Médica.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo abriu sindicância para apurar o caso. O médico será julgado e pode perder o registro profissional.
Fonte: http://www.ebc.com.br/
Foto: By Limongi, via Wikimedia Commons