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Bebê recebe diagnóstico errado em Peruíbe (SP) e é internada em estado grave

Criança com bronquiolite foi internada com urgência em Cubatão (SP). Prefeitura diz que paciente recebeu todos os procedimentos necessários.

Uma menina de apenas cinco meses recebeu cinco diagnósticos diferentes durante atendimentos, desde o dia 2 de junho, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Depois de ser levada a um pediatra, a família de Kimberlly de Fátima Moura Passos descobriu que a criança estava com bronquiolite e precisava ser internada com urgência.

Segundo a mãe, Karen de Fátima Moura, de 22 anos, desde o primeiro dia em que levou Kimberlly à UPA, a menina foi diagnosticada com várias doenças. “A gente acaba acreditando, porque os médicos conseguem nos convencer. Mas eu fiquei desconfiada desde o começo da doença da minha filha, não era normal ela ter febre tão alta”, comenta Karen.

No dia 9 de junho, Karen já estava desesperada, sem saber qual remédio dar para a filha. Ela a levou na pediatra que já a atendia, na Casa Mulher da cidade, onde foi orientada a interná-la imediatamente, pois estava com bronquiolite grave.

Na sequência, Karen levou a filha para o Hospital Modelo de Cubatão (SP), onde moram familiares. O diagnóstico de bronquiolite foi confirmado pelo médico da unidade de saúde, que orientou que a criança tivesse o acompanhamento de dois especialistas, um pneumologista e um alergista. “Lembro que, no dia em que cheguei, o médico disse que minha filha poderia não ter sobrevivido, caso eu não tivesse buscado ajuda”, relata.

Kimberlly continua internada no hopsital, mas, segundo a mãe, o caso se agravou e ela precisou ser transferida à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta. “Minha filha está internada, tendo acompanhamento e usando bombinha. Não vejo a hora dela melhorar e sair daqui. Preciso voltar para casa, tenho outra filha, que também depende de mim”, conta.

Karen espera que casos como esse não voltem a acontecer com crianças da cidade. “Eu só queria que os médicos prestassem mais atenção. Eles negaram o exame de raio-X para a minha filha, e a médica dela, no posto, conseguiu saber o que ela tinha sem fazer exame algum”, desabafa.

Em nota, a Prefeitura de Peruíbe contradiz o relatado pela mãe, e esclarece que, na verdade, não houve cinco diagnósticos distintos em relação à paciente. A administração municipal afirma que, de fato, o diagnóstico da mesma patologia pode ser denominado de várias formas, conforme o critério de cada profissional de saúde, e informa que a paciente recebeu todos os procedimentos necessários para o diagnóstico e tratamento da doença dentro da UPA.

Fonte: http://g1.globo.com/
Foto: Diane Wellman, via Flickr