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Em Goiás, família denuncia morte de bebê por demora no parto

A filha de uma adolescente de 16 anos nasceu morta, na sexta-feira (1º), em um hospital de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital de Goiás. A família denuncia que a criança não resistiu por causa da demora para realizar o parto. A Polícia Civil investiga o caso.

O pai da adolescente, o motorista Leone Pereira Nunes, de 42 anos, contou que a bolsa da filha estourou na quinta-feira (31). “Ela estava saindo do banho quando falou que a bolsa havia estourado. Levamos ela para o Hospital Garavelo e o médico disse que não tinha dilatação e que ela tinha que ficar internada. Ela ficou lá abandonada em um quarto e não deixaram ninguém acompanhar ela”, contou.

Conforme o motorista, a filha sentiu dor durante a madrugada de sexta-feira, mas ninguém a ajudou. Ela passou por uma ultrassonografia na manhã seguinte. Na ocasião, os médicos disseram que a adolescente e a filha estavam bem. Porém, horas depois, a equipe avisou que era preciso fazer uma cesariana.

“Quando foi à tarde eles disseram que precisavam fazer uma cesariana de emergência. Depois, disseram que o bebê havia nascido morto porque tinha defecado na barriga dela”, disse o avô da criança, indignado.

Uma enfermeira do Hospital Garavelo informou que o administrador da unidade de saúde marcou uma reunião com a família da adolescente na segunda-feira (4). A funcionária disse ainda que, por enquanto, ninguém vai se pronunciar sobre o ocorrido.

Indignado, o motorista registrou uma ocorrência sobre o fato no 4º Distrito Policial. “Estou me sentindo enganado. Por que não fizeram o parto antes? Vamos fazer de tudo para conseguir justiça. Quero que quem errou pague pelo que fez. Hoje era para a minha neta, que ia se chamar Sofia, estar nos meus braços, viva, mas não está”, lamentou.

Pai da criança e namorado da adolescente, Gabriel Alves, de 18 anos, contou que eles já haviam preparado tudo para a chegada da filha. “Ela já tinha quarto, berço, cômoda, roupinhas, fralda, tudo que você pensar. Eu já avisei, que eu quero que a justiça seja feita”, disse.

Alves disse que a mãe da criança continua internada, mas passa bem. O hospital não informou o estado de saúde da paciente.

A Polícia Civil informou que a investigação do caso deve ser conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Fonte: http://g1.globo.com/
Foto: m00by, via Flickr

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