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Estudo mostra que 60% das pessoas estão mais estressadas, ansiosas e depressivas na quarentena

Adeptos a atividades físicas, ao menos uma vez por semana, apresentam sintomas mais leves

 

Por Folha Vitória

 

A quarentena afetou a saúde mental e psicológica das pessoas. Um estudo feito pelo professor Alberto Filgueiras, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, conversou com mais de 1.400 pessoas para descobrir como andavam os níveis de estresse, depressão e ansiedade durante o período de isolamento social.

Neste estudo, ele descobriu que cerca de 40% das pessoas praticavam exercícios físicos pelo menos uma vez por semana e não apresentaram altos níveis de estresse, ansiedade e depressão. Porém, os outros 60%, que não faziam nenhum tipo de atividade, foram os que apresentaram níveis elevados das doenças psicológicas.

É complicado manter uma rotina de exercícios quando se está isolado em casa, mas, segundo o personal trainer e professor da plataforma Weburn, Thiago Pugliesi, todos devem tentar manter contato com o que faz bem e seguir um cronograma saudável. “Durante a pandemia é muito importante estar bem consigo mesmo, com a família, e entender que é necessário criar uma rotina para cuidar do corpo, da saúde e da mente, e não pensar apenas na pandemia em si e no trabalho. Com certeza, isso irá auxiliar a encontrar caminhos mais fáceis, leves e menos estressantes para superar esse momento”, afirma o personal.

Dica

A plataforma Weburn permite que as pessoas façam as atividades físicas em casa e, durante o período de isolamento, vem registrando uma média diária de mil downloads por dia.

O professor, Bernardo Marin, comenta que os alunos que mantiveram as atividades físicas, como a dança, ou aqueles que descobriram a dança no meio do isolamento social, apresentaram uma melhora na saúde física e também mental. “A dança faz a gente se mexer de um jeito bem diferente, ouvindo música boa e sem precisar sair de casa, portanto ela é uma atividade física que traz diversos benefícios para a saúde, como um efeito positivo no cérebro e dá a sensação de prazer e felicidade, coisas que a gente mais precisa sentir durante o período que estamos vivendo”, explica Bernardo.

De acordo com o especialista a prática de atividade física é, sem dúvida, essencial para aumentarmos a qualidade de vida, independente do momento que cada um vive e idade que cada um tem. Inúmeros estudos demonstram como a prática frequente evita doenças e melhora, até mesmo, a disposição para a realização das atividades diárias.

A educadora física Camila Sachs explica que com a quarentena é normal que as pessoas fiquem mais deitadas, sentadas e paradas e, é neste momento que é necessário, mais ainda, mexer o corpo para gerar a sensação de bem estar e diminuir a ansiedade.

“Saber que estamos gastando calorias e nos exercitando para passar o tempo e ter um bem-estar maior é muito bom. Além disso, inúmeros novos alunos contam que não se viam treinando em casa por uma plataforma online, mas conseguem perceber que a quarentena mostrou que eles eram capazes e era apenas dar o primeiro passo para se sentir cada dia um pouco melhor”, conclui a professora.

 

Foto: Divulgação