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Pfizer e BioNTech publicam resultados preliminares de fase 3 de vacina para Covid-19 em revista científica

Os resultados foram divulgados em novembro, mas só agora publicados em uma revista científica; periódico é a ‘New England Journal of Medicine’, um dos mais importantes do mundo. A eficácia geral da vacina ficou em 95%, e, em pessoas com mais de 65 anos, foi superior a 94%.

Por G1

A farmacêutica americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech publicaram, nesta quinta-feira (10), os resultados preliminares da fase 3 dos testes de sua vacina candidata contra a Covid-19. Os dados foram publicados na revista científica “New England Journal of Medicine”, uma das mais importantes do mundo.

As informações já haviam sido divulgadas em novembro, mas só agora foram publicadas em revista. Isso significa que os dados da pesquisa foram examinados e validados por outros cientistas. A vacina da Pfizer/BioNTech, a BNT162b2, é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil.

Os laboratórios foram os segundos a divulgar dados de uma vacina em revista científica. Na terça (8), Oxford e AstraZeneca também publicaram resultados.

Principais pontos do anúncio
Os resultados mostraram que a eficácia alcançada foi de 95% na prevenção à doença, e não houve efeitos colaterais graves.

Os testes também envolveram pessoas com mais de 65 anos, e, nesta faixa etária, a vacina teve 94,7% de eficácia. A idade mínima de participação foi 16 anos.

Foram analisados 170 casos confirmados do novo coronavírus: 8 entre participantes que receberam a vacina e 162 entre participantes que receberam o placebo (substância inativa).

Entre os 10 casos graves de Covid-19, nove ocorreram no grupo placebo e 1 no grupo da vacina.

43.448 participantes participaram do estudo – 21.720 receberam a vacina e 21.728 receberam o placebo. Foram recrutados voluntários da Argentina, Brasil, África do Sul e Estados Unidos.

A vacina foi administrada em duas doses, no intervalo de 21 dias.

A eficácia começou após 28 dias da aplicação da primeira dose da vacina (sete dias após a aplicação da segunda dose).

O estudo não foi desenhado para avaliar a eficácia de um regime de dose única. No entanto, no intervalo entre a primeira e a segunda dose, a eficácia da vacina observada contra Covid-19 foi de 52%.

Entre os efeitos colaterais, 3,8% apresentaram fadiga e 2% tiveram dor de cabeça após a segunda dose.

Foto: Dado Ruvic/Reuters