fbpx

CENTRAL DE ATENDIMENTO 24H: 0800 61 3333

AstraZeneca diz que tratamento com anticorpos não impediu Covid sintomática

Empresa afirmou que fará mais testes com este tratamento para ver se ele pode ser usado para prevenir a Covid-19 sintomática em pessoas ainda não infectadas

Por CNN Brasil

A AstraZeneca anunciou nesta terça-feira (15) que o tratamento que combina anticorpos, chamado AZD7442, não teve sucesso na prevenção da Covid-19 sintomática após a exposição ao vírus.

Em um teste chamado “Storm Chaser”, a empresa testou a combinação de anticorpos para ver se evitava a Covid-19 sintomática após uma pessoa não vacinada ter sido exposta ao vírus nos últimos oito dias. O tratamento reduziu o risco de desenvolver sintomas em 33% em comparação com o placebo, mas isso não foi considerado estatisticamente significativo.

O ensaio incluiu 1.121 participantes. Desse total, houve 23 casos de Covid-19 sintomática em 749 pessoas que receberam a droga e 17 casos entre outras 372 que receberam placebo.

Entre aqueles com teste negativo para o novo coronavírus no momento em que receberam o tratamento, o risco de desenvolver sintomas foi reduzido em 92% em comparação com o placebo mais de sete dias após o tratamento, e em 51% até sete dias após o tratamento.

A empresa afirmou que fará mais testes com este tratamento para ver se ele pode ser usado para prevenir a Covid-19 sintomática em pessoas que ainda não estão infectadas. A farmacêutica também estuda a droga como tratamento para prevenir doenças mais graves.

“Os resultados do Storm Chaser sugerem que o AZD7442 pode ser útil na prevenção de Covid-19 sintomática em pessoas que ainda não estão infectadas”, disse o Dr. Myron Levin, o principal investigador do estudo, no site da AstraZeneca.

“Embora os esforços de vacinação contra a Covid-19 tenham sido bem-sucedidos, ainda há uma necessidade significativa de opções de prevenção e tratamento para certas populações, incluindo aquelas que não podem ser vacinadas ou aquelas que podem ter uma resposta inadequada à vacinação”, acrescentou.

Foto: Gabriel Haesbart/Ishoot/Estadão Conteúdo