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Criança foi ao hospital com braço quebrado e não recebeu diagnóstico. Pais acusam médico de erro.

Os pais de uma garotinha de apenas 1 ano e 6 meses de idade entraram com uma ação na justiça contra o Hospital Municipal Darcy José Fernandes, em Presidente Olegário – MG, e um médico plantonista por negligenciarem o atendimento da filha. Eles pedem pagamento de verba indenizatória estipulada em R$ 100 mil reais. Sendo R$ 50 mil para cada um; município e médico.

De acordo com a mãe da menina, no último dia 19 de março, a criança sofreu uma queda, causando-lhe um hematoma na testa e dores em seu braço direito. Eles a levaram ao pronto socorro de Presidente Olegário, sendo a criança atendida pelo médico plantonista.

Ainda segundo a mãe, a consulta não durou sequer três minutos. O procedimento se resumiu em um exame físico e não foi pedido um exame clínico mais detalhado. O plantonista, que é obstetra, constatou que o quadro em questão se tratava de “dengo” e não prescreveu remédios para conter as dores que a garota sentia. A única recomendação foi para que a menina ficasse de repouso em casa. Insatisfeitos com o atendimento prestado pelo médico, os genitores da criança voltaram para casa. Eles observaram que a menina continuava a apresentar dores no braço direito e chorava muito.

Após três dias sem a filha apresentar alguma melhora significativa, os pais voltaram ao mesmo pronto socorro, pois a menina apresentava quadro febril elevado. Desta vez, eles foram atendidos por outro médico e, após relatarem toda a situação, ele determinou que a criança fosse submetida a um exame de raio x. Ficou constatado que a queda sofrida no dia 19 de março teria causado uma fraturado no braço direito. Diante dos fatos, o doutor prescreveu a medicação necessária e imobilizou o braço da paciente.

Indignados pela filha ter passado por intensas dores durante três dias, os genitores fizeram um boletim de ocorrência e acionaram advogados para entrar com uma ação por danos morais pelo erro cometido. Na ação, os advogados descrevem que não carece ser médico para concluir que o procedimento do primeiro atendimento realizado pelo médico foi totalmente desprovido de técnica. “Qualquer pessoa saberia que no caso em tela seria indispensável um exame de raio-x para verificar a existência de alguma fratura” disse Dr. Dalci Maciel Oliveira, advogado dos pais da criança.

O site parceiro, Presidente Olegário Hoje, tentou entrar em contato com o médico. Ele não atendeu as ligações na clínica onde trabalha em Patos de Minas. Em contato com os responsáveis pelo setor no município de Presidente Olegário , os mesmos alegaram não ter conhecimento da ação judicial.

Fonte: http://www.patosagora.net/
Foto: divulgação

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