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AMB, SBP e FEBRASGO denunciam riscos para gestantes e crianças em proposta do governo

Associação Médica Brasileira – A consulta pública sobre “Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana”, que encerrou ontem, 13 de maio, teve prazo exíguo; o relatório de recomendação da Conitec não teve a anuência das entidades médicas e das sociedades de especialidades na elaboração do relatório, ao contrário do que foi divulgado pelo Ministério da Saúde; a proposta apresentada tem grave viés ideológico e negligencia riscos importantes para a saúde da gestante e da criança

A Associação Médica Brasileira (AMB), juntamente com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) enviaram nesta terça-feira, 12 de maio, um ofício para o Ministério da Saúde, repudiando o relatório de recomendação disponibilizado para consulta pública. Além do conteúdo ser tendencioso e inadequado do ponto de vista técnico, as associações acima citadas aparecem erradamente como anuentes do relatório de recomendação. Não houve e não há anuência destas sociedades, ao contrário do que tentam fazer entender, listando-as como parte de Grupo Consultivo.

AMB, SBP e FEBRASGO participaram de algumas discussões em torno do tema com o Ministério da Saúde, dentro de um processo inconcluso e que demandava novas atividades. Causou surpresa a todos os envolvidos a abertura de consulta pública sobre o assunto, utilizando evidências técnicas insuficientes e notadamente direcionado por viés ideológico.

A saúde da gestante e da criança é o principal objetivo a ser perseguido na discussão deste tema. Evidências clínicas precisam ser consideradas utilizando metodologia científica adequada sob pena de distorcer a realidade e influenciar equivocadamente a tomada de decisões sobre a questão.

Dentre os pontos que geram grande discordância está a dispensa do pediatra na sala de parto nas cesarianas, quando não houver risco ao feto ou à gestante.

A literatura científica mundial demonstra claramente que a presença do médico é fator decisivo para a melhor assistência para a gestante e para a criança, com diminuição dos riscos e complicações.

Fonte: http://amb.org.br/
Foto: ganhar + ganhar, via Flickr

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