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CRM-PI indica interdição ética de hospital psiquiátrico

O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) indicou a interdição ética do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, em Teresina. O Estado tem 30 dias para regularizar a situação da unidade hospitalar ou as atividades no local serão suspensas. A recomendação foi dada após o CRM-PI detectar irregularidades na administração do Hospital durante inspeção realizada ainda no mês de novembro.

Dentre as irregularidades encontradas, segundo Emmanuel Fontes, presidente do Conselho Regulador de Saúde, estão problemas no aparelhamento dos setores de urgência e emergência, salas e consultórios materiais sucateados, além de usuários do hospital que são judicializados e não deveriam estar em tratamento junto com pacientes de saúde.

“O Conselho voltou a se reunir em plenária pedindo o indicativo de interdição ética. Se a situação não for modificada nos parâmetros que colocamos o trabalho médico ficará impedido de funcionar”, garantiu.

Emmanuel Fontes ainda mencionou a insatisfação da internação de pacientes judicializados junto com pessoas com doença mental. Ele afirmou que pessoas já morreram por conta do problema.

“Pessoas judicializadas merecem um tratamento diferente. Tem que ter segurança, tem que ter policial. Não se pode juntar com pacientes pois eles precisam de atenção médica buy zoloft. E hoje estão todos juntos. Você não consegue distinguir num bloco quem é judicializado e quem é paciente em tratamento de saúde. E é difícil lidar com essa situação”, afirmou o presidente do CRM-PI.

Resposta
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) informou que algumas medidas para melhorias na assistência hospitalar já vêm sendo tomadas, incluindo a área de emergência. A direção do hospital informou ainda que as deficiências detectadas pelo CRM-PI geraram um plano de ação com o objetivo de saná-las e que o memso se encontra em processo licitatório.

Quanto aos pacientes oriundos do sistema prisional, a direção do Hospital Areolino de Abreu informou que estes estão na unidade como doentes e não como presidiários e que, portanto, devem receber tratamento de forma integrada.
As soluções, ainda de acordo com a defesa da unidade de saúde, dependeriam da Gerencia de Saúde Mental que tem todo controle sobre os pacientes oriundos de tais medidas judiciais.

Fonte: http://g1.globo.com/
Foto: Justin Taylor, via Flickr

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