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Governo tira bônus a brasileiros e quer 'punir' quem deixar Mais Médicos

Por Natália Cancian da Folha de S. Paulo

Profissionais brasileiros que desejam atuar em uma nova fase do Mais Médicos terão uma opção a menos entre os benefícios e regras previstas no edital do programa. Agora, eles só poderão se inscrever para atuar por até três anos –antes, havia a possibilidade de atuarem por até um ano.

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (8) a abertura de mil vagas para médicos brasileiros interessados em atuar no Mais Médicos, em substituição aos cubanos que devem deixar o programa, um dos principais da pasta.

Aqueles que atuassem por até um ano, em vez da oferta de auxílio-moradia e alimentação, recebiam como benefício um bônus de 10% na nota das provas para ingresso na residência médica –que foi retirado deste novo edital.

A mudança nas regras a brasileiros já havia sido adiantada pela Folha em julho deste ano.

A possibilidade de atuar por apenas um ano e de receber um bônus para a seleção de residência era tida como um dos principais motivos que levaram ao aumento da participação de brasileiros no Mais Médicos nas últimas seleções para o programa.

Questionado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, nega que a retirada do bônus e da participação por apenas um ano neste edital possa diminuir a adesão de brasileiros às novas vagas.

“Esse edital deve melhorar a presença de brasileiros porque os postos de trabalho são mais atraentes, estão em capitais e regiões metropolitanas”, afirmou.

Para Barros, a possibilidade de atuação no programa por apenas um ano era uma medida “incoerente”.

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Leia a opinião do presidente da Anadem sobre o Programa Mais Médicos, aqui.