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Médicos da rede pública do DF poderão trocar especialidade para suprir carência de atendimentos

Secretaria de Saúde alega falta de profissionais em áreas consideradas prioritárias. Resolução publicada no Diário Oficial permite mudança no prazo de 60 dias

 

Por Luiza Garonce
do G1 DF

 

Médicos da rede pública de saúde do Distrito Federal poderão trocar de especialidade a partir desta segunda-feira (6) para suprir a carência de atendimento em áreas consideradas prioritárias, como anestesiologia, cancerologia, neonatologia, pediatria e terapia intensiva adulta. A troca foi autorizada pela Secretaria de Saúde a partir de resolução publicada no Diário Oficial desta segunda.

A medida tem validade de 60 dias, período em que os profissionais podem optar pela mudança de especialidade. Para solicitar a troca, é preciso que a chefia do setor onde os profissionais interessados estão lotados autorize o procedimento. Também é necessária a comprovação de competência na área desejada por meio de titulação ou certificado de especialização.

 

Motivação da medida

De acordo com a secretaria, a resolução também foi motivada pelo “baixo número de inscrições” no processo seletivo que contratou, em novembro do ano passado, especialistas em neonatologia, pediatria e terapia intensiva adulta pelo prazo de 12 meses. A pasta havia anunciado que contraria de forma temporária até o final de dezembro 337 médicos, sendo 107 pediatras, 106 terapeutas intensivos de adultos e 124 neonatologistas.

O último concurso nomeou, em novembro, 166 servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de farmácia e funcionários administrativos. Segundo a pasta, em janeiro foram nomeados outros 138 profissionais, sendo 79 médicos em 16 especialidades. No mesmo mês, mais 8 neonatologistas, 83 pediatras e 33 intensivistas foram contratados.

Além dos trabalhadores temporários, a pasta também foi autorizada a convocar voluntários para prestar serviços de auxílio no atendimento à população. A secretaria informou ao G1 que há 204 voluntários na rede pública, mas não especificou quantos atuam nas áreas contempladas pela resolução.

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

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