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Sobe para 12 o número de macacos mortos no Sul do Rio

Segundo Secretaria de Saúde, um animal foi encontrado no distrito de Avelar, em Paty do Alferes. Em Ilha Grande, em Angra dos Reis, foram encontrados cinco primatas mortos

Por G1 Sul do Rio e Costa Verde

Subiu para 12 o número de macacos mortos no Sul do Rio e na Costa Verde. O último foi encontrado no domingo (21), em Paty do Alferes. O animal estava no distrito de Avelar e foi recolhido pela Secretaria de Meio Ambiente. Além desse, a Secretaria de Saúde divulgou que cinco primatas foram encontrados mortos na Ilha Grande, em Angra dos Reis, na Costa Verde na última semana. Quatro deles estavam em estágio avançado de decomposição e um foi removido por veterinários e encaminhado para exames.

No sábado (20), um macaco, da espécie Saguí, foi encontrado morto, no bairro Caieiras, em Volta Redonda, cidade vizinha. Ele estava às margens da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira).

Os animais foram encontrados em uma estrada de Barra do Piraí, um em Paulo de Frontin, um em Três Rios, um em Sapucaia e outro em Miguel Pereira. Os casos estão sendo analisados.

Lembrando que os macacos não transmitem a febre amarela. A doença só é transmitida pelo mosquito. Os primatas servem como indicadores da presença do vírus em determinada região. Maltratar ou matar animais silvestres é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais.

Febre amarela
Nove casos da doença já foram confirmados no Sul do Rio de Janeiro este ano, oito em Valença e uma em Miguel Pereira. Desse total, quatro pessoas morreram após contrair a febre amarela. O resultado foi confirmado após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz.

A Secretaria investiga a causa de uma morte em Barra Mansa. Um jovem de Vassouras está internado com suspeita de febre amarela na Santa Casa de Barra do Piraí, cidade vizinha. Dez moradores de Valença estão internados com suspeita da doença no hospital escola.

Todos os registros até agora no estado do Rio são de febre amarela do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths, presentes em áreas de mata. Não há registro da forma urbana da doença, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942 no país.

Cidades reforçam vacinação
As cidades mais populosas do Sul do Rio de Janeiro reforçaram e anteciparam a campanha de vacinação contra a febre amarela. Há postos de saúde funcionando com horário ampliado e até mesmo à noite. De março do ano passado até janeiro deste ano foram confirmados 29 casos de febre amarela em todo o estado do Rio de Janeiro. Dez pessoas morreram vítimas da doença.

Foto: Arquivo Pessoal