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Vírus H3N2: devemos nos preocupar?

Está circulando pela internet um áudio alertando sobre um vírus mutante altamente letal, o H2N3, mais potente que o H1N1, que mataria os contaminados em horas. NADA DISSO É VERDADE.

Não está circulando nenhum vírus mortal com a letras e números H2N3.

Está havendo uma terrível confusão de números. O que de fato ocorreu foi que nos Estados Unidos, no final de 2017, houve um surto de gripe causada pelo vírus H3N2 – bem diferente de H2N3 – e pessoas morreram em decorrência desta infecção. Muito possivelmente as informações sobre os números dos vírus foram trocadas, amplificadas, erradamente transmitidas nas redes sociais e espalhadas com extrema velocidade e rapidez na internet.

Vamos entender. O vírus H3N2 é um tipo de vírus Influenza A que, como o H1N1 (aquele da gripe suína) causa gripe. A gripe pode, sim, ser fatal e levar algumas pessoas ao óbito, principalmente as que estão nos grupos de risco; quais sejam, crianças com menos de 5 anos de idade, gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas.

O H3N2 é um vírus peculiar, pois nesta última temporada americana, observou-se que ele sofreu uma mutação e conseguiu “enganar” a vacina da gripe. Portanto, muitas pessoas que receberam a vacina adoeceram e a gripe se espalhou rapidamente, causando o surto que se verificou no final do último ano.

No entanto, como houve esta percepção, a vacina da gripe de 2018 produzida para o Hemisfério Sul contém os vírus determinados pela Organização Mundial de Saúde e atualizados para nos garantir a máxima proteção. Assim sendo, a vacina da gripe deste ano nos proporciona defesa contra os vírus Influenza A H1N1 e H3N2 e contra dois tipos de vírus Influenza B.

Portanto, não há nenhum vírus letal circulando por aí, às escondidas das pessoas. Há, sim, os vírus que causam gripe e outras doenças respiratórias. Por isso, vale sempre lembrar que é importante tomar a vacina da gripe, arejar os ambientes fechados, essencial lavar as mãos com maior frequência e quem for tossir deve tapar a boca com o braço e não com as mãos.

Foto: Divulgação