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Diagnosticada com pedra na vesícula, paciente processa médica após redução abdominal e lipoaspiração

Com base em segunda avaliação, paciente alegou que a médica deixou de colocar um dreno, resultando na blindagem do abdome. Escritório de advocacia credenciado a Anadem venceu a ação

 

A paciente E.B.F. entrou com indenização por danos materiais e morais contra uma médica associada à Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), por suposto erro médico após passar por cirurgia de redução abdominal com lipoaspiração que custou R$ 14 mil. Após alta médica, a mulher continuou sentindo fortes dores abdominais e, ao procurar outro profissional, constatou que ela tinha pedras na vesícula.

O segundo médico procurado alegou que a primeira profissional é a responsável por não solicitar todos os exames pré-operatórios, que serviriam para o diagnóstico de pedras na vesícula. Ele alega que a médica deixou de colocar um dreno, resultando na blindagem do abdome.

Foi apresentada uma contestação pelo advogado da profissional de saúde, Dr. Helder Lucidos, do escritório Attié & Lucidos Advogados, credenciado a Anadem, afirmando que todos os procedimentos cirúrgicos foram devidamente realizados.

O laudo solicitado comprovou a alegação feita pela defesa. O documento também afirmou que a colocação de dreno após a cirurgia não é indicação obrigatória e que a realização do ultrassom abdominal não é um exame habitual pré-operatório. Essas informações afastam a ocorrência de erro médico, já que o exame não demonstraria as pedras na vesícula da paciente.

O juiz da 3ª Vara Cível do foro de São José dos Campos (SP) julgou o caso improcedente, condenando a autora ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como os honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da causa. Em consequência, julgou o processo extinto.

 

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