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Pará de Minas sedia pesquisa que será referência para ações de combate à dengue, zika e chikungunya no estado

Estudo do Ministério da Saúde executado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) começou na segunda-feira (30). Serão visitados cinco bairros com aproximadamente 1,5 mil imóveis

Por G1

Uma pesquisa para identificar novas alternativas de controle da dengue, zika e chikungunya em Minas Gerais está sendo realizada em Pará de Minas. O estudo começou nesta segunda (30) e segue até sexta-feira (4). O projeto do Ministério da Saúde, executado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), irá percorrer cinco bairros com aproximadamente 1,5 mil imóveis.

O objetivo, segundo a SES-MG, é buscar novas alternativas para o combate da dengue e monitorar a eficácia das ações de controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus – principalmente com o uso do Sistema Aero System, que é a aplicação de inseticida em pequenas doses nos cômodos dos imóveis e com a utilização das “ovitrampas” que são armadilhas para capturar o mosquito.

Em entrevista ao G1 nesta terça-feira (1º), o Referência Técnica de controle de vetores da SES, Dionísio Passeli, explicou o porquê de o município de Pará de Minas ter sido escolhido para sediar a pesquisa.

“Tivemos uma conversa com a Regional de Saúde de Divinópolis e eles nos apontaram alguns municípios. Destes, Pará de Minas se encaixou no perfil do projeto. Uma cidade razoavelmente grande com 93 mil habitantes. Além disso, o município tem a presença do vetor de forma contínua, apesar de todo o trabalho feito dentro das recomendações do Ministério. Além disso, Pará de Minas apresentava casos de pessoas doentes por dengue. Então, o município se encaixou no perfil da pesquisa”, destacou Passeli.

O trabalho

Dionísio Passeli explicou que, em Minas Gerais, esta pesquisa será realizada somente em Pará de Minas. A intenção é que todo o estudo feito no município sirva de base para subsidiar a SES-MG nos programas e ações ao controle do Aedes aegypti e outros vetores.

“Estamos aplicando em Pará de Minas produtos que são conhecidos e recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Inclusive, isso tem de ficar claro, porque nós não estamos testando novos produtos, mas aplicando novas metodologias de controle. Se elas se mostrarem tão exitosas quanto em outros lugares, passarão a integrar o ‘cardápio’ de metodologias usadas, tanto pela Secretaria de Estado, quanto pelo Ministério da Saúde”, concluiu Passeli.

Pesquisa nacional

Segundo a SES-MG, a pesquisa é uma iniciativa promovida pelo Ministério da Saúde, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e conta com a parceria das Secretarias Estaduais de Saúde.

O projeto terá duração de 15 meses, e tem como objetivo avaliar as ovitrampas como metodologia de indicação de risco e monitoramento de eficácia de ações de novas alternativas de controle de Aedes aegypti e Aedes albopictus.

 

Foto: TV Integração/Reprodução