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Coronavírus: Fiocruz vai liderar pesquisa da OMS no Brasil

Estudos clínicos vão avaliar a segurança e a eficácia de medicamentos que já estão sendo utilizados, como a cloroquina e hidroxicloroquina

 

Por Rede Brasil Atual

 

São Paulo – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, vai liderar no Brasil pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que será realizada simultaneamente em diversos países. O objetivo é avaliar, em menos tempo, medicamentos mais seguros e eficazes para tratar a infecção pelo coronavírus. Entre eles, a cloroquina e hidroxicloroquina.

Os que comprovarem melhor resposta terapêutica passarão a fazer parte do protocolo de tratamento. No Brasil, serão fabricados em Farmanguinhos, vinculado à Fiocruz, para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda não há data para início e término da pesquisa clínica.

O estudo envolverá centros de pesquisa em 18 hospitais públicos ligados a universidades públicas nos estados do Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Essas unidades se tornarão referência para casos graves da doença.

No Rio de Janeiro, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, os estudos serão feitos em instalações em construção em área da Fiocruz em Manguinhos. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, vinculado à Fundação, fará a supervisão clínica dos 200 leitos exclusivos de tratamento intensivo e semi-intensivo para pacientes em estado grave infectados pelo coronavírus. O instituto já atua como referência no atendimento a pacientes graves com covid-19.

Diretora do Instituto Evandro Chagas, a infectologista Valdiléa Gonçalves Veloso dos Santos defendeu medidas de isolamento para conter o avanço do vírus e a importância da participação da Fiocruz no estudo mundial. “A preocupação do estudo é analisar que tratamentos são possíveis uma doença que não tem vacina ainda. E o fato de sermos um instituto nacional nos dá a capacidade de fazer os medicamentos que o estudo apontar como mais eficazes”.

 

Foto: Reprodução