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Cirurgias eletivas continuam suspensas até 12 de outubro no DF

Esta é a sétima vez que Saúde prorroga retomada dos procedimentos. Pasta diz que precisa ‘concentrar esforços nos atendimentos de urgência e emergência enquanto DF atravessa pandemia’

 

Por G1

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal prorrogou, pela sétima vez, a suspensão das cirurgias eletivas. Desta vez, os procedimentos não serão realizados até o dia 12 de outubro.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5). As cirurgias eletivas estão suspensas desde o dia 29 de junho. “A exceção são procedimentos oncológicos, cardiovasculares e transplantes, que continuam sendo feitos normalmente”, diz o governo.

A pasta afirma que a suspensão tem como objetivo “concentrar os esforços nos atendimentos de urgência e emergência em toda a rede pública de saúde, enquanto o Distrito Federal atravessa a pandemia do novo coronavírus”.

De acordo a secretaria, “as áreas técnicas estão fazendo o planejamento para a retomada gradual das cirurgias eletivas”. Conforme o GDF, os pacientes com alguma cirurgia de menor gravidade agendada entre os dias 29 de junho e 12 de outubro serão remarcados para depois dessa data.

Ocupação das UTIs públicas

Até a tarde desta segunda, de acordo com dados da Sala de Situação, a ocupação nos leitos de UTI na rede pública estava assim:

  • 60% de ocupação dos leitos reservados para pacientes com Covid-19
  • 85% de ocupação dos leitos de UTI gerais

Imunidade de rebanho

Na contramão da suspensão de cirurgias eletivas, para garantir leitos para pacientes com Covid-19, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou, no dia 25 de setembro, que a capital já possuí “imunidade de rebanho”, e que seria possível reduzir a quantidade de leitos disponíveis para atender a pandemia.

Porém, um estudo feito pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com pesquisadores de outras universidades do país, divulgado no dia 30 de setembro, concluiu que, no DF, a imunidade de rebanho para Covid-19 ainda é uma realidade distante.

Segundo os pesquisadores – e considerando subnotificações e casos assintomáticos – apenas 20% da população do DF foi infectada até o momento. A chamada imunidade de rebanho, que é uma defesa coletiva contra o vírus, só é obtida quando taxa de infecção está entre 60% e 70%, explicam os pesquisadores.

 

Foto: Breno Esaki/ Agência Saúde