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Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética avalia definição do novo ministro da Saúde

Anadem espera do novo comando olhar mais atento aos profissionais de saúde que, há mais de um ano, atuam na linha de frente da pandemia

 

Diante da definição de um novo nome para o comando do Ministério da Saúde, divulgada nesta segunda-feira (15/03), a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) reitera a importância da escolha de profissional da área da saúde para a condução das ações da Pasta e reforça a necessidade de uma força tarefa entre autoridades de todas as esferas contra a disseminação do coronavírus no País.

Para o presidente da Anadem, Raul Canal, a decisão em torno de Marcelo Queiroga é técnica e tem a aceitação da entidade e seus integrantes: “Além de médico, o novo ministro é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Isso atesta que, apesar de não ter consenso político, ele tem respaldo científico para buscar protocolos e iniciativas que deem uma resposta efetiva ao atual momento da pandemia. É preciso união entre todos para avançarmos”.

Embora julgue delicada qualquer alteração de lideranças estratégicas em meio à implementação e execução de ações, a Sociedade manifesta a expectativa de que o novo ministro tenha um olhar mais atento àqueles que, há mais de um ano, atuam na linha de frente da pandemia. “Nossos profissionais de saúde estão além do limite da exaustão e precisam de um suporte maior para conseguirem continuar com sua atuação heroica e necessária”, afirma Canal.

O Brasil registra cerca de 280 mil mortes em razão da pandemia do coronavírus. Mais de 1,2 mil profissionais da área da saúde foram vitimados pela doença.