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Número de enfermeiros mortos por Covid-19 no Brasil cai 71% após vacinação

Conselho Federal de Enfermagem aponta efeitos da imunização como motivo da queda

Por Revista Galileu

Dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) revelaram que o Brasil teve, no mês de abril, uma expressiva queda de 71% no número de enfermeiros mortos pela Covid-19 em comparação a março. Para o Comitê Gestor da Crise (CGC) do órgão, a redução é fruto dos efeitos da vacinação após uma alta nos óbitos durante a segunda onda da doença no país.

Desde o início da pandemia, foram registradas 776 mortes entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem ocasionadas pelo novo coronavírus. Os maiores índices estão nas regiões Sudeste (28,2%) e Norte (27,2%). Em abril, foram 24 óbitos no país, segundo dados divulgados pelo Cofen, o que representa cerca de 71% a menos que o alto número constatado em março (82 mortes).

A significativa diminuição é um reflexo da tendência em todas as regiões do país, com mais destaque para o Sudeste, que registrou apenas uma morte entre profissionais da enfermagem no último mês. Foram 7 óbitos no Norte; 3, no Nordeste; 5, no Centro-Oeste; e 8, no Sul. “A queda revela a importância da vacinação e traz esperança aos brasileiros. Esta redução poderia ter acontecido antes, mas foi retardada pela segunda onda de Covid-19, com aumento da prevalência da doença”, comenta Eduardo Fernando Souza, coordenador do CGC-Coden, em comunicado.

O índice do último mês de abril é o menor desde novembro de 2020, quando foram registrados 13 óbitos. Já março deste ano esteve no pódio dos meses com mais mortes de profissionais da enfermagem durante toda a pandemia no Brasil. Somente abril e maio de 2020, ainda durante a primeira onda, observaram mais óbitos: respectivamente 86 e 105 profissionais perderam suas vidas.

Iniciada em 17 de janeiro, a vacinação priorizou profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, doença que já causou a morte de mais de 400 mil pessoas no Brasil. Até o dia 3 de maio, segundo o G1, 15,2% da população brasileira tinha recebido a primeira dose da vacina, enquanto 7,7% haviam sido duplamente imunizados. Estima-se que o sistema imunológico leve cerca de duas semanas para criar anticorpos após o recebimento da segunda dose.

Foto: Prasesh Shiwakoti/Unsplash