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Oito benefícios que hospitais podem ter com a digitalização

O conceito de “hospital sem papel” tem se tornado cada vez mais popular no Brasil e no mundo.

Por Medicina S/A

Segundo a pesquisa TIC Saúde 2021, 88% dos estabelecimentos do setor já utilizam algum sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes. Mas o caminho até a digitalização completa, de ponta a ponta, é longo. Algumas instituições ainda possuem algum receio em adotar um ambiente em grande parte digital, mesmo com benefícios para pacientes e profissionais.

“A tecnologia é um facilitador, pois transformando um documento físico em digital ele poderá ser compartilhado com todos os envolvidos, será armazenado em um meio seguro e tolerante a falhas. Os processos se tornam mais rápidos, eficientes, seguros e, principalmente, rastreáveis. O importante, com a adoção da tecnologia, é garantir meios seguros de recuperação nos casos de panes, desastres, etc. Estamos muito bem servidos neste aspecto”, explica Luiz Miguel Lopes, Diretor de Sistemas e Serviços da Green.

O executivo cita oito ganhos que a Saúde tem ao migrar completamente para os processos digitais:

1. Redução do consumo de papel

A primeira vantagem é tão óbvia quanto significativa. Quando uma solução simples sem papel é implantada, o ROI (Retorno sobre o investimento) é praticamente imediato. A redução de custo já pode ser percebida no primeiro mês de funcionamento da solução digital.

2. Redução de impressoras

Ainda é difícil afirmar que impressoras serão obsoletas em alguns anos. No entanto, a eliminação parcial ou total do papel nos hospitais implica na menor necessidade de se ter impressoras. O benefício é de ordem econômica e prática, uma vez que não seria mais preciso gastar dinheiro e tempo com compra de novas máquinas e manutenção.

3. Eficiência e humanização

Encontrar um registro no ambiente digital é inúmeras vezes mais rápido e prático do que em arquivos de papel. O mesmo vale para preenchimento de cadastros e outros documentos. A automação, por mais contraditório que pareça, permite um atendimento muito mais humanizado, à medida em que não é necessário gastar tanto tempo com procura, preenchimento e impressão de diversas vias de papéis. O profissional da Saúde pode focar no cuidado ao paciente, que é o mais importante.

4. Otimização de mão de obra

A digitalização traz um ganho enorme para a eficiência do processo assistencial, reduzindo consideravelmente as falhas humanas. Quando existe interoperabilidade, as informações conseguem circular mais, reduzindo o tempo de procura de documentos, por exemplo.

5. Antecipação do recebimento

A eliminação do papel ajuda a reduzir o tempo de recebimento das operadoras. Com a informação digital pronta para ser processada, fica mais fácil o envio para a operadora. Se o paciente saiu em um dia do hospital, a documentação está pronta para seguir.

Já com o papel, há o risco de erros que geram glosas, além do processamento manual. Isso também gera um grande custo de tempo

6. Elimina o risco de contaminação cruzada

Prontuário em papel e outros documentos que circulam pela área assistencial acabam sendo muito mais suscetíveis a contaminações por causa da manipulação por várias pessoas. Por exemplo, a enfermeira até pode estar com máscara e luva, mas toca em materiais biológicos, seja coletando amostras, seja fazendo higienização do paciente. Depois, ela pode pegar o prontuário, colocá-lo em outra mesa ou junto de outros documentos.

7. Economiza espaço

Boa parte dos documentos de Saúde deve ser guardada por muitos anos, obrigatoriamente. Por exemplo, o prontuário integral do paciente deve ficar armazenado por 20 anos depois do último registro. Isto é, se você tem um prontuário há dez anos, teoricamente, em outros dez ele poderia ser jogado fora, mas se usar de novo o serviço hospitalar hoje, os 20 anos vão começar a contar a partir de agora. Então, quando essa documentação depende de espaço físico passa a ser um problema. Primeiro porque o longo período de armazenamento pode gerar agentes patogênicos, como fungos. Segundo porque o espaço deve ser adequado e isso nem sempre acontece em depósitos.

8. É mais seguro

Atualmente é mais fácil e barato armazenar as informações digitalmente. O papel é suscetível a ações externas e do tempo, como umidade, traça, fogo. Manter um local com infraestrutura segura contra umidade, incêndios, enchentes e outros desastres tem um alto custo. A tecnologia, portanto, oferece muito mais segurança. Claro, o meio eletrônico também está passível de risco, como nos ataques de hackers. Mas é mais eficiente e previsível. Com o papel é bom lembrar que o prontuário está em cima do balcão. Qualquer pessoa do ciclo assistencial consegue ter acesso às informações.

Foto: Medicina S/A